A antropologia forense como triagem para as análises da genética forense
A Genética Forense hoje é uma das principais ferramentas utilizadas em casos de identificação humana. Esta emprega as técnicas da biologia molecular para auxiliar na elucidação de crimes, principalmente na determinação da autoria deste. Contudo é sabido que a análise do DNA ainda é um exame de alto...
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Veröffentlicht in: | Saúde ética & justiça 2013-06, Vol.18 (1), p.128 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A Genética Forense hoje é uma das principais ferramentas utilizadas em casos de identificação humana. Esta emprega as técnicas da biologia molecular para auxiliar na elucidação de crimes, principalmente na determinação da autoria deste. Contudo é sabido que a análise do DNA ainda é um exame de alto custo e que muitas vezes, em centros que não possuem um laboratório para esse fim, os mesmos têm que enviar as suas amostras para serem analisadas em outros locais, o que pode demorar meses até a obtenção do resultado. Como uma técnica aliada para a identificação humana, podemos incluir a Antropologia Forense, que vem a ser uma área de conhecimento que aplica os métodos da antropologia física e arqueologia para coleta e análise de evidências legais, buscando estabelecer a identidade de um ser humano. O exame antropológico forense consiste em traçar um perfil bioantropológico da vítima, incluindo: sexo, ancestralidade, idade, estatura, mão dominante (lateralidade), características dentárias, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. Com isso espera-se reduzir o número de análises de DNA forense, uma vez que a análise antropológica forense fornece dados que permite o direcionamento e a aplicação do exame de DNA para um indivíduo ou um grupo específico de pessoas. Com isto, também é possível a redução dos gastos de um laboratório de Genética Forense, pois também há a otimização dos resultados. A aplicação do protocolo para análise de ossadas do Laboratório de Antropologia Forense (LAF) serve como triagem para o exame de DNA forense. Este protocolo já é utilizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP) e foi criado em 2005, em um projeto entre a University of Sheffield (UK) e o Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Com os resultados bioantropológicos de um exame de antropologia forense é possível reduzir o número de amostras para que seja feito um exame de DNA, sendo possível reduzir o tempo e o custo de um exame dessa natureza. Isso é demonstrado na análise de caso apresentada aqui. |
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ISSN: | 1414-218X 2317-2770 |
DOI: | 10.11606/issn.2317-2770.v18i1p128-133 |