Detecção de desvios de qualidade nos medicamentos manipulados: solução de ácido acético, xarope de cetoconazol e cápsulas de hormônio tireoidiano T4

Introdução: Doses incorretas do ativo nas preparações magistrais configuram erros comuns na manipulação, podendo ocasionar agravos à saúde do paciente, refletindo possível ausência das Boas Práticas de Manipulação (BPM). Objetivo: Relatar desvios de qualidade nos medicamentos solução de ácido acétic...

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Veröffentlicht in:Vigilância Sanitária em Debate 2018-08, Vol.6 (3)
Hauptverfasser: Fernanda Fernandes Farias, Helena Miyoco Yano, Eliana Della Coletta Yudice, Marcos Paulo Guilherme, Valéria Adriana Pereira Martins, Luz Marina Trujillo, Maria Cristina Santa Bárbara, Blanca Elena Ortega Markman
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: Doses incorretas do ativo nas preparações magistrais configuram erros comuns na manipulação, podendo ocasionar agravos à saúde do paciente, refletindo possível ausência das Boas Práticas de Manipulação (BPM). Objetivo: Relatar desvios de qualidade nos medicamentos solução de ácido acético, xarope de cetoconazol e cápsulas de T4. Método: Identificação por reações químicas e por CLAE, teor por titulação e CLAE, pH por potenciometria. Resultados: Identificação positiva, para ácido acético com teor de 98,20% compatível com ácido acético glacial, em desacordo com a prescrição de solução a 5%. O teor de cetoconazol de 16,20 mg/mL encontrado no xarope corresponde a 81,00% do declarado, com especificação mínima de 90,00%; pH 8,0; identificação positiva para tensoativo aniônico componente saponáceo, no xarope. Os resultados encontrados: cápsulas de T4 de 25 μg foi de 177,70 μg e as de 200 μg foi de 174,44 μg, correspondendo a 710,96% e 87,22% do teor declarado, respectivamente, em desacordo com a especificação de 90,00% a 110,00%. Conclusões: O trabalho ilustrou a detecção de desvios de qualidade em medicamentos manipulados de diferentes farmácias, decorrentes de erros farmacotécnicos, ausência de controle de qualidade e falta de implementação das BPM. A frequente fiscalização previne riscos sanitários à população.
ISSN:2317-269X
DOI:10.22239/2317-269x.01134