Coordenação da gestão clínica entre níveis: a perspectiva de médicos da atenção primária e especializada na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil

Este estudo analisa a perspectiva dos profissionais médicos sobre a coordenação da gestão clínica entre níveis assistenciais. Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, que utiliza dados de um inquérito realizado com 182 médicos da atenção primária à saúde (APS) e especializada (AE) de Reci...

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Veröffentlicht in:Cadernos de saúde pública 2022, Vol.38 (5)
Hauptverfasser: Guerra, Sofia, Martelli, Petrônio José de Lima, Dubeux, Luciana Santos, Marques, Pedro, Samico, Isabella Chagas
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Este estudo analisa a perspectiva dos profissionais médicos sobre a coordenação da gestão clínica entre níveis assistenciais. Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, que utiliza dados de um inquérito realizado com 182 médicos da atenção primária à saúde (APS) e especializada (AE) de Recife, Pernambuco, Brasil, em 2017. Os resultados apresentaram diferenças significativas na experiência dos médicos. Sobre encaminhamentos, a maioria (81,32%) considera que os médicos da APS encaminham os pacientes para AE quando necessário, sendo superior o percentual para médicos da APS (92,73%). Quanto à concordância, maior parte dos médicos da APS (67,27%) informou estar de acordo com o tratamento prescrito pelo profissional da AE, enquanto apenas 33,86% dos especialistas concordam com o médico da APS. Sobre a responsabilidade clínica, 89,09% dos médicos da APS afirmaram ser responsáveis clínicos pelo paciente, enquanto apenas 43,31% dos especialistas referiu o mesmo. Sobre a realização de recomendações, maior parte dos entrevistados (63,19%) considerou que os especialistas não fazem recomendações, sendo esse percentual maior entre os médicos da APS (81,82%). A respeito do tempo de espera, a maioria (82,42%) acha que o paciente espera muito para realizar a consulta na AE, sendo o percentual para médicos da APS (98,18%) superior ao da AE (75,59%). O tempo de espera para APS foi considerado longo por apenas 16,36% dos médicos da APS, em contraste com 38,58% dos médicos da AE. Os resultados deste estudo coincidem com investigações semelhantes e evidenciam a necessidade de fortalecer a coordenação clínica entre níveis para alcançar uma integração efetiva das redes assistenciais. Este estudio analiza la perspectiva de los profesionales médicos sobre la coordinación de la gestión clínica entre niveles asistenciales. Se trata de una investigación transversal, cuantitativa, que utiliza datos de una encuesta realizada con 182 médicos de atención primaria en salud (APS) y especializada (AE) de Recife, Pernambuco, Brasil, en 2017. Los resultados presentaron diferencias significativas en la experiencia de los médicos. Sobre las derivaciones a especialistas, la mayoría (81,32%) considera que los médicos de la APS derivan a los pacientes hacia la AE cuando es necesario, siendo superior el porcentaje para médicos de la APS (92,73%). En cuanto a la concordancia, la mayor parte de los médicos de la APS (67,27%) informó estar de acuerdo con el tratamiento prescrito por parte del
ISSN:0102-311X
1678-4464
1678-4464
DOI:10.1590/0102-311xpt262921