GERENCIAMENTO DE SANGUE DO PACIENTE E SEU IMPACTO NA REDUÇÃO DE TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS
O presente estudo objetiva elucidar o gerenciamento de sangue de pacientes como parte de estratégias transfusionais restritivas, importante alternativa para minimizar a realização de transfusões sanguíneas desnecessárias, que podem representar risco à saúde. A partir de um estudo retrospectivo e des...
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Veröffentlicht in: | Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S1111-S1112 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O presente estudo objetiva elucidar o gerenciamento de sangue de pacientes como parte de estratégias transfusionais restritivas, importante alternativa para minimizar a realização de transfusões sanguíneas desnecessárias, que podem representar risco à saúde.
A partir de um estudo retrospectivo e descritivo, foi elaborada uma revisão de literatura que se baseia em publicações científicas, escritas em português e publicadas entre 2017 e 2023, retirados da base de dados Scielo. Para obtenção desses artigos foram utilizadas as seguintes palavras-chave: “Gerenciamento de Sangue do Paciente”, “Transfusão de Sangue” e “Procedimentos Médicos e Cirúrgicos de Sangue”.
O gerenciamento de sangue do paciente é uma abordagem eficaz de controle do sangue de pacientes submetidos a cirurgias, tendo como finalidade utilizar racionalmente o sangue e seus derivados, evitando transfusões desnecessárias. Estudos mostraram que essa técnica contribui para a manutenção dos bancos de sangue, além de poupar o paciente de possíveis complicações de uma transfusão sanguínea, como infecções virais e bacterianas ou incompatibilidade do sistema ABO. O gerenciamento baseia-se em três pilares principais, sendo eles o aumento na taxa de hemácias, a diminuição da perda de sangue no período perioperatório e a otimização da tolerância à anemia. Visto isso, os resultados da análise de estudos apontam que o uso do gerenciamento de sangue do paciente proporciona a redução das transfusões de hemocomponentes em geral e de células hematopoiéticas. Ademais, em consequência dessa abordagem mais restritiva do manejo do sangue, diminui a mortalidade e os desfechos clínicos desfavoráveis.
Diversas estratégias são adotadas para manejar efetivamente o sangue do paciente em situações necessárias, visando à redução de transfusões sanguíneas, que podem impor riscos à saúde do receptor. No pré-operatório, é importante rastrear anemia, que está associada à elevada morbimortalidade e à necessidade de transfusões, além de dificultar uma recuperação eficaz no pós-operatório. Em geral, trata-se esse distúrbio com suplementação oral ou endovenosa de ferro antes do procedimento. Já os glóbulos vermelhos, agentes estimuladores da eritropoiese, incrementam a massa de hemácias, evitando transfusões. No intraoperatório, uma medida relevante a ser implementada é a recuperação do sangue autólogo, em que o sangue do próprio paciente é aspirado e inserido em um recipiente, no qual retira-se restos teciduais, e centrifugado. A |
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ISSN: | 2531-1379 |
DOI: | 10.1016/j.htct.2024.09.1945 |