Motociclistas acidentados: caracterização, perfil comportamental e sintomas de transtornos mentais

Introdução: Acidentes de trânsito (AT) são uma das principais causas de trauma no mundo. No Brasil, a taxa de mortalidade de motociclistas envolvidos em AT aumentou de forma significante entre 2004 e 2014: de 2,8 para 6,2 óbitos respectivamente por 100 mil habitantes. Objetivos: caracterizar o perfi...

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Veröffentlicht in:Arquivos de Ciências da Saúde 2019-11, Vol.26 (2), p.125
Hauptverfasser: Favero Beceiro, Monique, Hebert Matos, Renan, Pasini Paez Martinez, Guilherme, Trettel Bochini, Giovana, Borge de Freitas, Camila, Talpo Zacheo Vilalva, Andressa, Santos Miyazaki, Eduardo, Espada, Paulo César, De Oliveira Santos Miyazaki, Maria Cristina, Rodrigues Bertolini, Danielle
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Introdução: Acidentes de trânsito (AT) são uma das principais causas de trauma no mundo. No Brasil, a taxa de mortalidade de motociclistas envolvidos em AT aumentou de forma significante entre 2004 e 2014: de 2,8 para 6,2 óbitos respectivamente por 100 mil habitantes. Objetivos: caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de motociclistas vítimas de Acidentes de Trânsito atendidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto (2016 a 2018); identificar o perfil comportamental desses pacientes e rastrear sintomas de transtornos mentais. Métodos: pacientes envolvidos em acidentes com motocicleta (motoristas), atendidos no Pronto Atendimento da Cirurgia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, SP, Brasil, foram convidados a participar do estudo e responderam aos seguintes instrumentos: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) e Inventário de Auto-Avaliação para Adultos (ASR). O Banco de Dados da Unidade de Trauma do Hospital de Base forneceu as infomações do prontuário para a construção do perfil sociodemográfico e clínico (referentes às lesões do trauma) do paciente. Resultados: Os participantes (n = 40) eram principalmente do sexo masculino, com média de idade de 33,83 anos (± 12,95) e baixa escolaridade; 13 relataram dirigir após ingestão de bebida alcoólica. A maioria apresentou lesões leves. Foram identificados (ASR e MINI) problemas externalizantes e internalizantes, violação de regras, queixas somáticas, abuso de álcool e de crack. Conclusão: Entre os motociclistas acidentados houve predominância de jovens do sexo masculino com baixa escolaridade, maior prevalência de lesões nas extremidades e no abdomem, uso de álcool associado à direção e presença de sintomas de transtornos mentais internalizantes e externalizantes.
ISSN:1807-1325
2318-3691
DOI:10.17696/2318-3691.26.2.2019.1443