Estratégias autoprejudiciais em matemática: uma revisão sistemática da literatura

A adoção de estratégias autoprejudiciais de aprendizagem envolve a criação ou declaração de obstáculos, reais ou fictícios, antes da realização de uma tarefa para justificar, antecipadamente, um possível fracasso ou para tornar um sucesso mais recompensador para a autoimagem. Esta prática pode afeta...

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Veröffentlicht in:Revista diálogo educacional 2021-08, Vol.21 (70)
Hauptverfasser: Minoru Torisu, Edmilson, Boruchovitch, Evely
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A adoção de estratégias autoprejudiciais de aprendizagem envolve a criação ou declaração de obstáculos, reais ou fictícios, antes da realização de uma tarefa para justificar, antecipadamente, um possível fracasso ou para tornar um sucesso mais recompensador para a autoimagem. Esta prática pode afetar o desempenho e ter consequências desastrosas para o estudante. No caso da Matemática, disciplina temida por muitos, a importância de se pesquisar a influência destas estratégias na vida dos estudantes parece ser ainda maior. Assim, o presente artigo tem como objetivo apresentar uma revisão sistemática da literatura que investiga a adoção de estratégias autoprejudiciais no âmbito da Matemática. A busca foi realizada nas bases de dados SciELO, PsycINFO e ERIC. A amostra final incluiu 10 textos, todos internacionais, sendo 3 trabalhos em eventos e 7 artigos em periódicos. Os resultados revelaram que vários fatores contribuem para a adoção, ou não, de estratégias autoprejudiciais em Matemática. O ambiente de sala de aula e o apoio que o professor oferece a seus alunos, bem como a importância de se considerar outros construtos, como a autoestima e autoeficácia, como algo que afeta a escolha pelo uso de estratégias autoprejudiciais foram variáveis-chave para maior compreensão da adoção destas estratégias. O pequeno número de pesquisas encontrado no âmbito da Matemática sugere que este é ainda um campo profícuo para novas pesquisas, tanto brasileiras quanto internacionais.
ISSN:1518-3483
1981-416X
DOI:10.7213/1981-416X.21.070.AO09