Marx e Lukács e o problema da individualidade: algumas aproximações

A última grande obra filosófica de Gyorgy Lukács, para uma ontologia do ser social, assim como os prolegômenos constituem no interior do marxismo uma inovação radical diante da interpretação dispensada à obra de Marx ao longo do último século,  pois  têm o mérito  de enfatizar o caráter ontológico d...

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Veröffentlicht in:Perspectiva (Florianópolis, Brazil) Brazil), 2009-01, Vol.27 (2), p.441-459
1. Verfasser: Vaisman, Ester
Format: Artikel
Sprache:eng
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A última grande obra filosófica de Gyorgy Lukács, para uma ontologia do ser social, assim como os prolegômenos constituem no interior do marxismo uma inovação radical diante da interpretação dispensada à obra de Marx ao longo do último século,  pois  têm o mérito  de enfatizar o caráter ontológico do pensamento de Marx. Entretanto, se deve sublinhar que, segun- do o filósofo húngaro, a categoria da generidade explicita a concepção revolucionária sobre o ser e o devir do gênero huma- no instaurada por Marx. Lukács identifica o lócus genético dessa concepção, ou seja, a superação do gênero natural mudo e o surgimento do gênero propriamente humano, precisamente na práxis que constitui a maneira segundo a qual a “adaptação ativa” se desenvolve e na qual, por consequência, se realiza  de modo contraditório e não idêntico a constituição processual do ser social. Nesse contexto, Lukács não compreende a individua-lidade como um dado humano originário, mas, antes, como categoria que se constitui também historicamente, sobre o fundamento de uma “determinação recíproca” com a generidade.
ISSN:0102-5473
2175-795X
DOI:10.5007/2175-795X.2009v27n2p441