O PENSAMENTO COLONIAL INERENTE À PRÁXIS (CAPITALISTA) ESTATAL E A RACIONALIDADE AMBIENTAL DE COMUNIDADES TRADICIONAIS COMO SEU CONTRAPONTO E R-EXISTÊNCIA
Esse artigo procura demonstrar que a crise ambiental é uma faceta da crise epistêmica e política. A base do saber técnico-científco convencional é fortemente eurocêntrica e marcada pela colonialidade do saber e do poder. A colonialidade estende-se por várias esferas, apresentando-se como uma estrutu...
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Veröffentlicht in: | Revista da ANPEGE (Online) 2017-09, Vol.13 (20), p.177-208 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Esse artigo procura demonstrar que a crise ambiental é uma faceta da crise epistêmica e política. A base do saber técnico-científco convencional é fortemente eurocêntrica e marcada pela colonialidade do saber e do poder. A colonialidade estende-se por várias esferas, apresentando-se como uma estrutura complexa e entrelaçada, que atinge os planos da economia, da autoridade, da natureza e dos recursos naturais, do gênero e da sexualidade, da subjetividade e do conhecimento. Assim, a colonialidade atinge o poder, o saber e o ser. As comunidades tradicionais, as quais possuem diferentes matrizes culturais e são comumente tidas como subalternas pela racionalidade capitalista, costumam exercer uma racionalidade, entre si e com o meio físico-natural, distinta da convencional: a ambiental. Dentre outros fatores que serão explorados no texto, a racionalidade ambiental prisma por respeitar saberes e tempos distintos. Afinal, não existe no mundo um relógio e um pensamento universal únicos. |
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ISSN: | 1679-768X 1679-768X |
DOI: | 10.5418/RA2017.1320.0009 |