SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS DA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA

Objetivos: Compreender os sinais e sintomas clínicos da anemia megaloblástica. Material e métodos: Trata-se de um estudo exploratório por meio de pesquisa bibliográfica não sistematizado, sendo operacionalizada a partir da busca eletrônica de artigos presentes nas bases de dados: Medical Publications (PubMed), Scopus (Elsevier), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Para os critérios de inclusão, foram selecionados trabalhos publicados no período de 2018 a 2023, contendo o texto na íntegra, nos idiomas português e inglês, que atendessem ao objetivo proposto. Foram excluídos artigos publicados antes do ano de 2018, em forma de resumos e não publicados. Resultados: Anemia megaloblástica por deficiência de B9 (folato) e B12 (cianocobalamina) ocorrem em vários países e representam um problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. Tal patologia faz parte de um grande grupo denominado de anemias carenciais, sendo predominante em idosos, vegetarianos rigorosos e em pessoas que apresentam problemas de absorção gastrointestinal. É caracterizada pela falta de vitamina B12, bem como situações de hemorragia, infecções, doenças crônicas e neoplasias. O diagnóstico precoce faz-se necessário para evitar possíveis complicações, como alterações hematológicas, manifestações digestivas, cardiovasculares e neuropsiquiátricas irreversíveis. A presença de sintomas atribuíveis à anemia depende do nível da deficiência, da gravidade, do nível de hemoglobina e da saúde geral da pessoa. Discussão: Com base em estudos, nota-se que as manifestações clínicas variam de sintomas leves a severos. Os sinais e sintomas surgem assim que as reservas orgânicas do corpo são esgotadas em virtude de um balanço negativo. Inicialmente, observa-se uma tríade comum: fraqueza, glossite e parestesias. Além disso, pode haver icterícia, mucosas hipocoradas e perda de peso. Sintomas mais acentuados, a exemplo de palidez acentuada, fazem parte dos efeitos fisiopatológicos, devido a diminuição da hemoglobina. Ademais, observam-se alterações neuropsiquiátricas, neuropatia óptica, neuropatia sensitivo motora e neuropatia autonômica envolvendo os plexos mioentérico, a inervação autonômica da bexiga, podendo ocasionar, nesta situação, um quadro de bexiga neurogênica. Com a evolução do quadro clínico, o doente pode apresentar perda da propriocepção e sensibilidade vibratória, bem como alterações visuais decorrente da atrofia óptica. Conclusão: Portanto, é p