BLINATUMOMAB E INFUSÃO DE LEUCÓCITOS DO DOADOR (DLI) APÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS (TCTH) COM DOADORES ALTERNATIVOS NO TRATAMENTO DE LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA DE LINHAGEM B (LLA-B)

A LLA-B com múltiplas recidivas, cariótipo de alto risco ou doença residual mensurável (DRM) antes do condicionamento têm alto risco de recidiva após o TCTH. O Blinatumomab, imunoterapia que liga linfócitos T CD3 aos blastos CD19 positivos, pode ser utilizado para tratar doença recidivada após TCTH,...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2021-10, Vol.43, p.S151-S151
Hauptverfasser: Zamperlini, G, Gouveia, RV, Ginani, VC, Oliveira, CMCZ, Matos, MGAD, Monteiro, CN, Domingues, LDS, Pupim, MV, Soriano, PAM, Marques, JF, Santos, FVBD, Andrade, CF, Paiva, PM, Seber, A
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A LLA-B com múltiplas recidivas, cariótipo de alto risco ou doença residual mensurável (DRM) antes do condicionamento têm alto risco de recidiva após o TCTH. O Blinatumomab, imunoterapia que liga linfócitos T CD3 aos blastos CD19 positivos, pode ser utilizado para tratar doença recidivada após TCTH, mas a resposta é transitória com maior parte das crianças apresentando recidiva se não for realizado um segundo TCTH, de alta morbimortalidade, ou imunoterapia com células CAR-T, esse indisponível no país. As recidivas ocorrem geralmente nos primeiros meses após o TCTH, e há déficit no número e função dos linfócitos T. O uso de infusão de leucócitos do doador (DLI) não é convencional em doenças linfoides mas é estratégia que proporciona a administração de células efetoras maduras do doador que se ligam ao blinatumomab e exercem o efeito anti-leucêmico. Avaliar a toxicidade e a reposta ao blinatumomab e DLI administrados após o TCTH para tratamento e profilaxia de recidiva de LLA-B após TCTH. Pacientes em recidiva hematológica ou considerados de alto risco para recidiva após TCTH (≥ 2 recidivas pré TMO, DRM positiva antes TMO, quimerismo misto após TMO) são submetidos a infusão de blinatumomab a partir da pega e resolução de toxicidades da fase aguda do condicionamento. Realizam 4 ciclos de blinatumomab na dose para tratamento de DRM (15 mcg/m2/dia por 28 dias) com intervalos de 15 dias. No segundo dia da imunoterapia administra-se a DLI, que é suspensa a qualquer sinal de DECH ou toxicidade aguda relacionada a infusão do blinatumomab. A dose de DLI varia entre 1 e 5 x 106 CD3/kg/receptor. Pacientes recidivados sem DECH a dose de células CD3 aumenta progressivamente. Sete crianças com LLA-B recidivada após TCTH (4) ou alto risco de recidiva (3) receberam o tratamento. A idade variou entre 1.74 e 15.85 anos, mediana de 10.81 anos. Quatro pacientes receberam enxertos haploidênticos e 3 doadores não aparentados (tabela 1). O número de ciclos de blinatumomab variou entre 1 e 4. Os efeitos colaterais esperados foram semelhantes ao uso pré-TCTH: neurotoxicidade (2 - convulsões) e síndrome de liberação de citocinas (4 - sem necessidade de suporte intensivo). O número de infusões de DLI variou entre 0 (paciente recebeu duplo-cordão como enxerto) e 5 infusões, as doses entre 1 x 106 a 4,7 x 108 células CD3/kg/receptor. Dois pacientes utilizaram inibidores tirosino kinase concomitante por doença Ph+. Nenhum paciente apresentou DECH aguda e 4 apresentaram DECH crônica leve
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2021.10.257