Marcas do tempo na poesia de Nuno Júdice
O tempo é um elemento que revela bem mais que marcações cronológicas. Considerado em seu aspecto fugidio, ele é associado à inconstância própria do movimento da vida e da literatura. Diante disso, este estudo analisa a presença do tempo em cinco poemas do livro Meditação sobre ruínas (1999), de Nuno...
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Veröffentlicht in: | Terra roxa e outras terras (Londrina, Brazil : 2002) Brazil : 2002), 2018-12, Vol.36, p.64 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O tempo é um elemento que revela bem mais que marcações cronológicas. Considerado em seu aspecto fugidio, ele é associado à inconstância própria do movimento da vida e da literatura. Diante disso, este estudo analisa a presença do tempo em cinco poemas do livro Meditação sobre ruínas (1999), de Nuno Júdice. Para tanto, toma as reflexões de Martelo (2010), Benjamin (1989), Marques (2006), Friedrich (1978) e Agamben (2006). Nos desdobramentos de sentido do tema, a relação do poeta com a tradição literária é marcada por um passado relido como tempo mítico, legado cultural ou elemento do próprio presente. Na poética de Júdice há uma consciência dos processos dinâmicos que constituem a vida e a escrita. Nesse sentido, o poeta percebe o momento histórico – a contemporaneidade – ao compreender as relações com a tradição herdada, com os seus pares e com os novos percursos literários que, fatalmente, irão se impor. Em outros termos, o tempo na sua poesia se situa entre o legado e um porvir, se não apocalíptico, pelo menos conturbado. |
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ISSN: | 1678-2054 1678-2054 |
DOI: | 10.5433/1678-2054.2018v36p64 |