Comenius e o poder instrutivo dos anjos
Juan Amos Comenius, educador morávio do século XVII, produziu diversos textos que tratavam sobre educação, filosofia, teologia, ciência, entre outros. Na tradição dos estudos herméticos, cabalistas e rosacruzes, Comenius considerava os anjos não apenas guardiões, mas também professores, que, em algu...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de história da educação 2018, Vol.18, p.e042 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Juan Amos Comenius, educador morávio do século XVII, produziu diversos textos que tratavam sobre educação, filosofia, teologia, ciência, entre outros. Na tradição dos estudos herméticos, cabalistas e rosacruzes, Comenius considerava os anjos não apenas guardiões, mas também professores, que, em alguns casos, ensinam diretamente às pessoas. Tendo como ponto de partida as questões levantadas pelos textos de Frances Yates e Maria Lúcia Spedo Hilsdorf a respeito desse caráter específico da ação angelical, analisamos os modos como os anjos são mencionados em seis diferentes obras do autor, a saber, O labirinto do mundo e o paraíso do coração, Didática magna, Orbis sensualium pictus, A escola da infância, Pampaedia e O único necessário.. Concluímos que, para esse educador, os anjos constituem um objeto de conhecimento, seres que estão presentes e que ensinam por meio de inspirações e sonhos, mas que, em situações extraordinárias (e necessárias) como aquela que eles viviam, poderiam fazer sua ação instrutiva de forma mais incisiva e presente. Apontamos, ainda, para a indissociabilidade (e continuidade) entre as questões dos âmbitos divino e mundano na visão comeniana de conhecimento e de educação. |
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ISSN: | 1519-5902 2238-0094 2238-0094 |
DOI: | 10.4025/rbhe.v18.2018.e042 |