Identificação clínica, microbiológica e farmacoepidemiológica de enterobactérias com resistência ampliada em hospital público no Ceará

Objetivos: identificar o perfil clínico, microbiológico e farmacoepidemiológico de pacientes com enterobactérias com resistência ampliada em hospital público de ensino no Ceará. Métodos: Estudo observacional e retrospectivo, realizado entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021. O perfil microbiológico...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de farmácia hospitalar e serviços de saúde 2023-06, Vol.14 (2), p.976
Hauptverfasser: SILVA, Júlio Castro, REIS, Henry Pablo, SAMPAIO, Tiago Lima, ALCÂNTARA-NETO, José Martins, AMARAL, Germana Perdigão, ARAÚJO, Ruth Oliveira, GIRÃO, Evelyne Santana, RODRIGUES, Jorge Luiz
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivos: identificar o perfil clínico, microbiológico e farmacoepidemiológico de pacientes com enterobactérias com resistência ampliada em hospital público de ensino no Ceará. Métodos: Estudo observacional e retrospectivo, realizado entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021. O perfil microbiológico e demográfico foi obtido por meio dos laudos do laboratório de microbiologia e informações obtidas em prontuário. As frequências das variáveis foram comparadas usando o teste Qui-quadrado, considerando p < 0,05. Estudo aprovado com parecer do comitê de ética de nº 3.697.674. Resultados: Um total de 164 pacientes obteve resultado de cultura positiva (n=248) para enterobactéria com perfil de resistência ampliada. A maior proporção era de pessoas do sexo masculino (60,98%, n=100), com idade media de 58,9 anos e o tempo médio hospitalização foi de 51,3 dias. Klebsiella pneumoniae foi a bactéria mais isolada (88,31%, n=218), sendo aspirado traqueal (39,11%, n=97) o tipo de cultura mais prevalente, seguido de hemocultura (27,42%, n=68) e de urocultura (16,94%, n=42). O gene blaKPC foi o mais prevalente, sendo identificado em 49,19% (n=122) dos isolados, seguido de blaNDM com 11,29% (n=28). Ao verificar o perfil de sensibilidade, nota-se que 68,55% dos isolados apresentam sensibilidade à colistina e apenas cerca de 30% aos aminoglicosídeos. Em 18,57% já apresentavam resistência ao ceftazidima-avibactam. Quanto ao desfecho clínico, 57,32% (n=94) dos pacientes evoluíram a óbito. O uso prévio de antimicrobianos (p=0,024), a realização de procedimento cirúrgico (p=0,049), a internação em unidade de terapia intensiva (p
ISSN:2179-5924
2316-7750
DOI:10.30968/rbfhss.2023.142.0976