Metáforas metalinguísticas de Euclides da Cunha

Este artigo apresenta uma leitura das metáforas metalinguísticas do escritor Euclides da Cunha, ou seja, as metáforas que ele utilizou para se referir aos seus dois principais livros, Os Sertões (sobre a guerra de Canudos) e Um paraíso perdido (sobre a Amazônia). O conceito de metalinguagem estabele...

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Veröffentlicht in:Signo (Santa Cruz do Sul) 2016-03, Vol.41 (70), p.130-140
1. Verfasser: Guedelha, Carlos Antônio Magalhães
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Este artigo apresenta uma leitura das metáforas metalinguísticas do escritor Euclides da Cunha, ou seja, as metáforas que ele utilizou para se referir aos seus dois principais livros, Os Sertões (sobre a guerra de Canudos) e Um paraíso perdido (sobre a Amazônia). O conceito de metalinguagem estabelecido por Jakobson foi fundamental para a pesquisa, que teve como suporte teórico básico o postulado da metáfora conceptual, proposta por Lakoff e Johnson. As metáforas analisados neste artigo (VINGAR-SE É ESCREVER e UM LIVRO É UM FILHO) foram colhidas de ensaios do escritor e de cartas que ele escreveu a amigos e familiares, “escriturando” a sua escrita por meio da metalinguagem. A análise das metáforas assume, com base em Lakoff e Johnson, que a metáfora não é uma questão apenas de linguagem. Ela é também – e fundamentalmente – uma questão de pensamento e ação.
ISSN:0101-1812
1982-2014
DOI:10.17058/signo.v41i70.5658