Estudo exploratório do uso de plantas medicinais para o controle de fatores de risco cardiometabólico em mulheres pós-menopausa

Este estudo buscou identificar o uso de plantas medicinais para o controle de fatores de risco cardiometabólico, em mulheres pós-menopausa. Trata-se de um estudo transversal, analítico e exploratório e subprojeto de uma pesquisa institucional “Estudo multidimensional de mulheres pós-menopausa do mun...

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Veröffentlicht in:Revista de ciências farmacêuticas básica e aplicada 2015-07, Vol.36 (3)
Hauptverfasser: Gabriela Tassotti Gelatti, Christiane Fátima Colet, Evelise Moraes Berlezi, Karla Renata Oliveira
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Este estudo buscou identificar o uso de plantas medicinais para o controle de fatores de risco cardiometabólico, em mulheres pós-menopausa. Trata-se de um estudo transversal, analítico e exploratório e subprojeto de uma pesquisa institucional “Estudo multidimensional de mulheres pós-menopausa do município de Catuípe/RS”. As informações relativas ao uso de plantas foram obtidas em entrevista estruturada e os dados relativos ao índice de massa corporal, circunferência abdominal, pressão arterial, perfil lipídico e glicêmico do banco de dados da referida pesquisa. Foram selecionadas 51 mulheres, 37,2% relataram usar plantas para problemas cardiometabólicos e apresentavam elevado risco cardiovascular. Foram citadas 18 espécies de plantas, três usadas para diabetes mellitus, sendo a Sphagneticola trilobata a mais citada, uma para hipertrigliceridemia, cinco para hipercolesterolemia, entre as quais a Myristica fragrans foi a mais mencionada, uma para hipertensão e três para redução de peso, destacandose a Camellia sinensis. Para seis das espécies estudadas foi atribuída ação diurética e uma delas tem indicação para problemas cardíacos. Dentre as citadas, seis encontramse na RDC 10/2010 e três no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira, contudo, apenas a indicação de uma planta confere com o relato das entrevistadas, por outro lado foram encontrados estudos que relacionaram estas plantas com efeitos cardioprotetores. Considerando a importância do manejo adequado destas doenças, tornase necessário averiguar se as plantas estão sendo utilizadas para a indicação correta. Sugere-se também a implantação de ações educativas visando qualificar o uso de plantas para diminuir o risco cardiometabólico, utilizando as Políticas do SUS como instrumento de trabalho.
ISSN:1808-4532
2179-443X