Terrestrial isopod diversity in the subtropical neotropics: Itapuã State Park, southern Brazil Diversidade de isópodos terrestres no neotrópico subtropical: Parque Estadual de Itapuã, sul do Brasil

We analysed species abundance and composition during one year of sampling at Itapuã State Park, a conservation unit in the State of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Samples were collected monthly from May 2003 to April 2004 along a 4 km forest trail divided in three transects along the slopes of a small hill. Terrestrial isopods were hand searched by three people for 40 minutes at two sampling sites along each transect, summing 240 minutes of sampling effort per transect per month. Six species distributed in six families were found. The collector curve stabilised when half the samples were taken, demonstrating sampling sufficiency: analytical estimates did not predict more species to be found in the trail. Atlantoscia floridana (van Name, 1940) was dominant in all transects. Abundance varied along the year with a summer and a winter peak, but peaks were not consistent among transects. The first part of the trail, used for ecotourism, was less diverse, had less species (4 as compared to 6 in the other transects), and was thus also less similar in composition.Foi analisada a abundância e composição de espécies ao longo de um ano de amostragens no Parque Estadual de Itapuã, uma unidade de conservação no Estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. As amostragens foram feitas mensalmente de maio de 2003 a abril de 2004, em uma trilha de 4 km na floresta, dividida em três transectos ao longo da encosta de uma pequena montanha. Os isópodos terrestres foram coletados manualmente por três pessoas por 40 minutos em dois locais em cada transecto, totalizando 240 minutos de esforço amostral por transecto, por mês. Foram encontradas seis espécies distribuídas em seis famílias. A curva do coletor estabilizou depois da metade das amostragens, demonstrando suficiência amostral: estimativas analíticas não predizem mais espécies na trilha. Atlantoscia floridana (van Name, 1940) foi a espécie dominante em todos os transectos. A abundância variou ao longo do ano com um pico no verão e no inverno, mas os picos não são consistentes entre os transectos. A primeira parte da trilha, usada para o ecoturismo, foi a menos diversa, apresentando menos espécies (4 comparadas às 6 nos outros transectos), e foi, portanto, menos similar na composição.