Espiritualidade, Ganho Funcional e Qualidade de Vida em Reabilitação Cardiovascular

Resumo Fundamento Religiosidade e espiritualidade têm sido associadas a maiores taxas de recuperação, maior adesão a tratamentos e melhores níveis de qualidade de vida em pacientes cardiopatas. Objetivos Avaliar a associação entre espiritualidade, ganho funcional e melhoria de qualidade de vida em p...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de cardiologia 2023-03, Vol.120 (3)
Hauptverfasser: von Flach, Maria do Rosário Toscano, Ritt, Luiz Eduardo Fonteles, Santana Junior, Fábio Gonçalves de, Correia, Marina von Flach, Claro, Thaissa Costa, Ladeia, Ana Marice, Oliveira, Queila Borges de, Rocha, Mario Seixas, Feitosa, Cristiane Miura, Santos, Maeve, Stein, Ricardo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Resumo Fundamento Religiosidade e espiritualidade têm sido associadas a maiores taxas de recuperação, maior adesão a tratamentos e melhores níveis de qualidade de vida em pacientes cardiopatas. Objetivos Avaliar a associação entre espiritualidade, ganho funcional e melhoria de qualidade de vida em pacientes de um programa de reabilitação cardiovascular. Métodos Estudo de coorte prospectiva, no qual foi avaliada a associação entre os ganhos funcional e em qualidade de vida obtidos durante um programa de reabilitação cardiovascular e o índice de religiosidade/espiritualidade a partir de escala validada. Sintomas de depressão, ansiedade e estresse foram rastreados, para fins de controle. Um p < 0,05 foi adotado como padrão significante para todas as análises. Resultados Foram acompanhados 57 pacientes (66 ± 12 anos; 71,7% masculinos, 76% com doença arterial coronariana). O cálculo do coeficiente de correlação de Spearman não evidenciou associações entre incrementos na capacidade funcional e religiosidade organizacional (rs = 0,110; p = 0,421), não organizacional (rs = −0,007; p = 0,421) ou intrínseca (rs = −0,083; p = 0,543). Também não foram detectadas associações entre os resultados de um escore de qualidade de vida e religiosidade organizacional (rs = 0,22; p = 0,871), não organizacional (rs = 0,191; p = 0,159) ou intrínseca (rs = 0,108; p = 0,429). Conclusão Não foi detectada associação entre ganho funcional ou em qualidade de vida e religiosidade organizacional, não organizacional ou intrínseca, nesta amostra de pacientes em reabilitação cardiovascular.
ISSN:1678-4170
1678-4170
DOI:10.36660/abc.20220452