CUIDANDO DA PESSOA COM MORTE ENCEFÁLICA – EXPERIÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Objetivo: Compreender a experiência da equipe de enfermagem em relação aos cuidados prestados aos potenciais doadores de órgãos em morte encefálica; verificar se a condição de morte encefálica interfere no cuidado prestado pela equipe de enfermagem e descrever os significados que a vivência desse cu...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Transplantation 2011-03, Vol.14 (2), p.1501-1506
Hauptverfasser: Guelber, Flávia Alves Condé Pires, Magacho, Edson José de Carvalho, Dias, Sonia Maria, Soares, Teresa Cristina
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivo: Compreender a experiência da equipe de enfermagem em relação aos cuidados prestados aos potenciais doadores de órgãos em morte encefálica; verificar se a condição de morte encefálica interfere no cuidado prestado pela equipe de enfermagem e descrever os significados que a vivência desse cuidado traz para a vida desses profissionais. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados em uma instituição de saúde que realiza notificação de morte encefálica de potenciais doadores de órgãos e tecidos. Foram desenvolvidas dez entrevistas semi-estruturadas à equipe de enfermagem que atua na UTI, gravadas em mp3, sendo os dados analisados a partir da análise dos discursos. Resultado: Emergiram três categorias de análise: dificuldade em lidar com a morte, cuidando bem do corpo; continuidade da vida e o papel da equipe de enfermagem no processo de doação de órgãos. Verificou-se que os profissionais saem da graduação despreparados para lidar com a morte e que pode haver certa carga de estresse durante o processo de cuidar do paciente em morte encefálica. Conclusão: Cuidar de um paciente em morte encefálica esbarra em questões éticas, morais e espirituais, que envolvem o profissional no empenho de seu trabalho, cujo objetivo é dar continuidade à vida no corpo de outra pessoa.
ISSN:2764-1589
2764-1589
DOI:10.53855/bjt.v14i2.197