INTERPOSIǘÃO DE ENXERTO ILÍACO DE DOADOR PARA REVASCULARIZAÇÃO DE IMPLANTES EM TRANSPLANTE ORTOTÓPICO DE FÍGADO: DESCRIÇÃO DA CASUÍSTICA EM 745 TRANSPLANTES REALIZADOS E REVISÃO DA LITERATURA

Trombose da artéria hepática é complicação importante em transplantes hepáticos, permanecendo como grave causa de falha do enxerto. O tratamento envolve revascularização, feita com técnicas endovasculares ou reconstrução arterial. Em casos como presença de trombose, a reconstrução alternativa da art...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Transplantation 2015-09, Vol.18 (4), p.112-116
Hauptverfasser: Nunes, Rafael Leite, Ataide, Elaine Cristina de, Garcia, Milena Silva, Perales, Simone Reges, Stucch, Raquel Silveira, Verdan, Andre Berton, Boin, Ilka de Fátima Ferreira
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Trombose da artéria hepática é complicação importante em transplantes hepáticos, permanecendo como grave causa de falha do enxerto. O tratamento envolve revascularização, feita com técnicas endovasculares ou reconstrução arterial. Em casos como presença de trombose, a reconstrução alternativa da artéria hepática deve ser considerada, e nesse sentido o enxerto da artéria ilíaca do doador tem sido utilizado como elemento de reconstrução arterial. Objetivou-se revisar a literatura e descrever a casuística onde foram utilizados enxertos arteriais com transposição de artéria ilíaca para revascularização dos implantes em transplante ortotópico de fígado, da Unidade de Transplante Hepático da Universidade Estadual de Campinas, no período de 1998 a 2015. Foram realizados 15 transplantes com necessidade de enxerto arterial, sendo oito casos do sexo masculino, com idade média de 50 anos. As indicações para o uso do enxerto foram: sete retransplantes por trombose da artéria hepática precoce (47%), cinco transplantes com artéria hepática trombosada já no primeiro implante (35%), um retransplante por trombose arterial tardia (6%), um retransplante por complicações biliares (6%), um paciente por lesão arterial pós-quimioembolização ainda no pré-operatório com inviabilidade da utilização de tronco celíaco (6%). O tempo cirúrgico médio foi de 420 minutos, média de transfusão de concentrados de hemácias foi de cinco unidades. A sobrevida pós-procedimento em seis meses foi 60% e em um ano 53%. A literatura corrobora o bom prognóstico observado em nossos casos, apontando essa manobra como segura e eficiente, com alguns estudos apoiando-a como técnica de escolha em casos de retransplante por trombose de artéria hepática.
ISSN:2764-1589
2764-1589
DOI:10.53855/bjt.v18i4.134