O TRIPÉ UNIVERSITÁRIO NAS LIGAS DE HEMATOLOGIA DO BRASIL
As ligas acadêmicas são entidades estudantis que proporcionam o contato direto do aluno com a comunidade em que ele vive, por meio de projetos de extensão, pesquisa e ensino. Elas promovem a expansão do conhecimento intelectual teórico-prático para além da universidade. O tripé: extensão, pesquisa e...
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Veröffentlicht in: | Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2021-10, Vol.43, p.S488-S489 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | As ligas acadêmicas são entidades estudantis que proporcionam o contato direto do aluno com a comunidade em que ele vive, por meio de projetos de extensão, pesquisa e ensino. Elas promovem a expansão do conhecimento intelectual teórico-prático para além da universidade. O tripé: extensão, pesquisa e ensino permite o desenvolvimento de um aprendizado reflexivo e criativo para a consolidação do conhecimento apreendido nas salas de aula (Azevedo et al, 2018). Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar seu funcionamento nas Ligas Acadêmicas de Hematologia do Brasil.
Foi realizada uma pesquisa quantitativa, através da aplicação de questionários online. A população alvo eram as ligas acadêmicas de hematologia do Brasil. No ano de 2020 foram abordadas 44 ligas, a taxa de resposta foi de 72,7%. O instrumento era autoaplicável anônimo, e a participação voluntária, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da instituição proponente sob o Caae 24510719.2.0000.0029. Para este trabalho foram analisadas 6 questões, das 13 contidas no questionário, versando sobre o tripé universitário. Os dados foram analisados pela ferramenta Excel 2013, para análise descritiva e foram codificados, de forma a garantir o sigilo dos participantes.
Na área de pesquisa, 50% das ligas publicam de 1 a 3 trabalhos por semestre; 18,8% 4 a 6 trabalhos, porém, 21,9% não publicam em congressos. Quanto às reuniões de ensino, 50% são quinzenais; 34,4% mensais; 90.6% afirmam ter ligantes assíduos. Em relação à extensão, 75% possuem atividade de extensão e, dentre elas, 83,3% possuem contato com a população. Quanto às dificuldades enfrentadas na extensão, 3,1% afirmam não ter adesão dos estudantes; 12,5% enfrentam dificuldade em encontrar professores hematologistas para auxiliar; 9,4% em elaborar um projeto de extensão na área de hematologia; 28,1% não enfrentam dificuldade.
As atividades de ensino proporcionam a oportunidade de contato com conteúdos aprofundados em áreas de interesse e convivência com profissionais da área. Além da oportunidade de preencher carências do currículo formal, portanto, é fundamental que as ligas mantenham o pilar do ensino e a assiduidade dos ligantes. Segundo Neves (2008), ao vivenciar áreas de pesquisa, os estudantes tornam-se potencialmente melhores profissionais, devido à ampliação da visão crítica e aumento do poder reflexivo, afetando positivamente o desempenho profissional e o aprendiza |
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ISSN: | 2531-1379 |
DOI: | 10.1016/j.htct.2021.10.841 |