Não se faz extensão partindo do pressuposto de que eu sei o que o outro precisa - Entrevista com Lourival José Martins Filho

A universidade, os centros de pesquisa, os institutos, a partir daquilo que produzem de ponta, podem, no diálogo com as comunidades, possibilitar a troca, a socialização e a aprendizagem. A experiência aqui no NAPE/UDESC, que é mais voltada para a formação de professores de educação básica, mostra q...

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Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Caminho Aberto 2023-04, Vol.17 (1), p.1-7
Hauptverfasser: Sprícigo, Fabrício, Martins Filho, Lourival José
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A universidade, os centros de pesquisa, os institutos, a partir daquilo que produzem de ponta, podem, no diálogo com as comunidades, possibilitar a troca, a socialização e a aprendizagem. A experiência aqui no NAPE/UDESC, que é mais voltada para a formação de professores de educação básica, mostra que a extensão retroalimenta o ensino e a pesquisa na perspectiva de pensar que estamos em lugares diferentes, mas somos sujeitos de aprendizagem. Então, a extensão torna isso possível. A extensão é o que nos ensina que só estamos em espaços diferentes, mas somos todos sujeitos cognoscentes. Então, não existe o professor-pesquisador encastelado (como se fosse detentor da última palavra) e o professor da educação básica como se fosse dependente do saber do professor-pesquisador. É uma cumplicidade e o que retroalimenta é a extensão. Então, nesse sentido, toda instituição contemporânea de pesquisa e de formação docente precisa da extensão como possibilidade não apenas de intervir, mas, sobretudo, de aprender. 
ISSN:2359-0580
2359-0599
DOI:10.35700/2359-0599.2023.17.3564