Fisiologia: crises?
O autor se reporta a apregoadas crises tanto na fisiologia, como é classicamente entendida, como na que se convencionou chamar fisiologia animal comparativa. Na primeira, a crise residiria em estar cedendo lugar às disciplinas em que se desmembrou (biofísica, bioquímica, farmacologia e, mesmo, imuno...
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Veröffentlicht in: | Estudos Avançados 1994-04, Vol.8 (20), p.83-97 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O autor se reporta a apregoadas crises tanto na fisiologia, como é classicamente entendida, como na que se convencionou chamar fisiologia animal comparativa. Na primeira, a crise residiria em estar cedendo lugar às disciplinas em que se desmembrou (biofísica, bioquímica, farmacologia e, mesmo, imunologia) e cada vez menos tendo a possibilidade de fazer pesquisa de ponta. Na segunda, o sentido da pesquisa teria divergido do concebido pelos seus instituidores, que deveria ser o de subsidiar as análises filogenéticas hauridas da anatomia, embriologia e paleontologia. Enfatiza que as referidas disciplinas continuam fisiológicas, a visão holística propiciada pela fisiologia clássica persiste importante e seus problemas de natureza sistêmica estão longe da elucidação satisfatória. Também não procederia a crítica feita à fisiologia comparativa de fracasso nas tentativas de compatibilizar as funções com a filogenia, pois, em casos significativos houve sucesso. Ademais, a fisiologia comparativa, na evolução de seus objetivos, ganhou novas conotações, mormente a ecológica, em que convergências antes que alinhamentos filogenéticos são buscados. Além disso, essa fisiologia tem oferecido à pesquisa básica animais, modelos experimentais mais simples, extremamente adequados ao estudo de funções complexas. Assim, não haveria crises num sentido de perda de objetivos ou mudança de paradigma nos dois casos. Novos rumos? O autor admite novos delineamentos nos estudos de problemas que continuam fundamentalmente os mesmos. Um breve aceno ao caráter prevalentemente positivista da fisiologia é também feito.
The author reports on proclaimed crises in classical physiology as well as in the so-called comparative animal physiology. In the former, the crisis would derive from loosing grond to biophysics, biochemistry, pharmacology and, even, immunology in a manner detrimental to holistic and systemic views; lack of opportunity to do cutting edge research is also pointed. In the latter, the trends followed in the researches would be far from the purpose originally conceived of subsidizing the phylogenetic analyses based on comparative anatomy, embryology and paleontology. The author emphasizes the undiminished importance of classic physiology, of which biophysics and biochemistry are but specialized branches and recalls that the holistic view and the systemic approach remain as the ultimate goal of physiology. As to comparative physiology, claims of failure to accomplish the alleged or |
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ISSN: | 0103-4014 1806-9592 0103-4014 1806-9592 |
DOI: | 10.1590/S0103-40141994000100013 |