Omalgia crónica e associação com incapacidade funcional e ansiedade/depressão: a realidade de cinco Unidades de Saúde Familiar da Área Metropolitana do Porto

Objetivos: Estimar a prevalência da omalgia crónica na população de cinco Unidades de Saúde Familiar (USF), descrever as suas características semiológicas e as características sociodemográficas desta população. Secundariamente pretende-se avaliar e quantificar a associação entre omalgia crónica e in...

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Veröffentlicht in:Revista portuguesa de medicina geral e familiar 2020-11, Vol.36 (5), p.397-406
Hauptverfasser: Machado, Ana Catarina Sá, Martins, Cláudio Sousa, Ferreira, Joana M., Santos, Rita Sampaio, Marçalo, Sofia, Vale, Sofia
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Objetivos: Estimar a prevalência da omalgia crónica na população de cinco Unidades de Saúde Familiar (USF), descrever as suas características semiológicas e as características sociodemográficas desta população. Secundariamente pretende-se avaliar e quantificar a associação entre omalgia crónica e incapacidade funcional, características sociodemográficas e a perturbação ansiosa/depressiva. Tipo de estudo: Observacional, transversal, analítico. Local: Cinco USF da Área Metropolitana do Porto. População: Calculou-se uma amostra de 1.718 utentes entre os 18 e 64 anos, que se deslocaram às cinco USF durante o estudo. Métodos: Aplicou-se um questionário de recolha de variáveis sociodemográficas e sobre omalgia crónica e duas escalas validadas para a população Portuguesa: Health Assessment Questionnaire-Disability Index e Hospital Anxiety and Depression Scale. Testou-se a associação entre omalgia crónica, incapacidade funcional e ansiedade/depressão através do modelo de regressão logística multinomial. Resultados: A prevalência estimada de omalgia crónica foi de 29,6%, intervalo de confiança de 95% 27,4-31,8. Em 57,8% dos utentes a dor era diária, 70,7% tinha dor moderada a intensa e 41,1% encontrava-se pouco ou nada satisfeito com o tratamento. Verificou-se uma associação entre a existência e localização da dor com o estado emocional, género, estado civil, escolaridade, reforma e reforma por invalidez (p
ISSN:2182-5173
2182-5173
2182-5181
DOI:10.32385/rpmgf.v36i5.12518