Crianças viadas e o deslugar do gênero na escola: notas para um feminismo cor de ar
RESUMO No presente texto, problematizarei a potência do que chamarei de deslugar do gênero na escola: o gênero como matéria de uma diferença radical que pode, talvez, nos permitir vislumbrar, no campo da educação, um caminho para a construção de resistências mais plurais diante da onto-epistemologia...
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Veröffentlicht in: | Educar em revista 2020, Vol.36 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | RESUMO No presente texto, problematizarei a potência do que chamarei de deslugar do gênero na escola: o gênero como matéria de uma diferença radical que pode, talvez, nos permitir vislumbrar, no campo da educação, um caminho para a construção de resistências mais plurais diante da onto-epistemologia liberal das políticas identitárias contemporâneas. Mais centralmente, e recorrendo às memórias escolares de crianças viadas, desejo mostrar a potência dos corpos abjetos para pensarmos a criação de pontos de conexão que, distante da lógica binária das identidades, nos permitem sugerir uma política interseccional pós-identitária de um feminismo cor de ar.
ABSTRACT In the present paper, I will discuss the power of what I will name unplace of gender in school: gender as a matter of radical difference that may allow us to build more plural resistances in the contemporary liberal onto-epistemology of identity politics in the field of Education. Based on the school memories of queer children, I particularly want to show the power of abject bodies - far from the binary logic of identities - in an intersectional and post-identity politics of an air colored feminism. |
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ISSN: | 0104-4060 1984-0411 1984-0411 |
DOI: | 10.1590/0104-4060.69557 |