EXTENSÃO E FORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

 O que se pretende com o diálogo, em qualquer hipótese (seja em torno de um conhecimento científico e técnico, seja de um conhecimento “experiencial”), é a problematização do próprio conhecimento em sua indiscutível reação com a realidade concreta na qual se gera e sobre a qual incide, para melhor c...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica (Online) 2018-06, Vol.1 (14), p.e7101-e7101
Hauptverfasser: Medeiros Neta, Olivia Morais, Moura, Dante Henrique, Cavalcante, Ilane Ferreira, Oliveira, João Paulo, Costa, Conceição Leal
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung: O que se pretende com o diálogo, em qualquer hipótese (seja em torno de um conhecimento científico e técnico, seja de um conhecimento “experiencial”), é a problematização do próprio conhecimento em sua indiscutível reação com a realidade concreta na qual se gera e sobre a qual incide, para melhor compreendê-la, explicá-la, transformá-la.Paulo Freire, 2002 O conceito de extensão mudou ao longo do tempo, mas sempre esteve ligado à relação entre Universidades e Instituições com função de formação no ensino superior e a sociedade. Cada instituição estabelece o seu modelo e determina as formas como ela é desenvolvida. Mas ela sempre é um diálogo entre a comunidade acadêmica e a sociedade. Ela é um processo educacional que visa estabelecer uma prática de formação que leve à compreensão da realidade social e visa também levar o conhecimento produzido na comunidade acadêmica para fora de seus muros e trazer os conhecimentos sociais para as instituições educacionais.Existem pelo menos quatro modelos de extensão utilizados pelas instituições de ensino superior ao longo da história: um que representa a transmissão vertical do conhecimento; aquele que se apresenta como voluntarismo, a ação voluntaria sócio comunitária; o modelo que se apresenta como ação sócio comunitária institucional; e o modelo acadêmico institucional. Evidentemente, tais modelos se apresentam de formas distintas em diferentes momentos e diferentes instâncias institucionais.Para a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação brasileira, a extensão é uma das finalidades da formação em nível superior, que se articula a partir dos tripés ensino, pesquisa e extensão. Isso fica claro ao lermos os incisos II, IV e VII do artigo 43, da referida lei: Art. 43. A educação superior tem por finalidade:[...]II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;[...]IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;[...]VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.(BRASIL, 1996). Evidentemente, a LDB deixa entrever que na construção de seu discurso,
ISSN:1983-0408
2447-1801
DOI:10.15628/rbept.2018.7101