Errância Queer e Nomadismo Feminino: Trajetividades e Resistências de Mulheres no Trecho

Errância Queer e Nomadismo Feminino: Trajetividades e Resistências de Mulheres no Trecho Queer Wandering and Female Nomadism: Women's Trajectories and Resistances in the Stretch of Road Errancias Queer y Nomadismo Femenino: Trayectividades y Resistencias de Mujeres en el Tramo Erreur Queer et N...

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Veröffentlicht in:Revista Subjetividades 2020-11, Vol.20 (2), p.online: 12/11/2020-online: 12/11/2020
Hauptverfasser: Silva, Luciana Codognoto da, Justo, José Sterza
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Errância Queer e Nomadismo Feminino: Trajetividades e Resistências de Mulheres no Trecho Queer Wandering and Female Nomadism: Women's Trajectories and Resistances in the Stretch of Road Errancias Queer y Nomadismo Femenino: Trayectividades y Resistencias de Mujeres en el Tramo Erreur Queer et Nomadisme Féminin: Trajectoires et Résistances des Femmes sans Résidence Permanente 10.5020/23590777.rs.v20i2.e9372 Luciana Codognoto da Silva Doutora com Pós-Doutorado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Assis. Professora Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/CPNA. http://lattes.cnpq.br/4422228441257104 José Sterza Justo Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP e Livre-Docente em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Assis. Professor no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Assis. http://lattes.cnpq.br/9231261609370258 Resumo Os estudos queer e os recentes debates sobre questões de gênero questionam as formações identitárias normalizadoras, apontando possibilidades outras de existência fora dos padrões estabelecidos e dos processos de sedentarização. O objetivo da presente pesquisa foi examinar, a partir da perspectiva queer, o modo de vida de mulheres que abandonam a vida estacionária e os padrões de feminilidade socialmente estabelecidos e passam a viver como trecheiras, em trânsito constante, de uma cidade a outra. A pesquisa foi realizada em um município de pequeno porte populacional, localizado em um importante corredor de trânsito entre os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Participaram da pesquisa duas mulheres que se encontravam de passagem pela cidade, abrigadas numa instituição de assistência a itinerantes. Foram realizadas entrevistas focalizando os motivos de ruptura dessas mulheres com a vida pregressa e os sentidos da busca por uma vida errante. Em suas falas, apareceram relatos de uma vida marcada por violências, vividas no ambiente doméstico e no relacionamento familiar, associados à condição de serem mulheres. A deserção para o trecho significou, para elas, a fuga das agruras de uma vida aprisionada aos padrões e a possibilidade de experimentar outra forma de viver como mulher, ainda que não menos problemática, e visadas à vida anterior. É possível concluir que, entre as várias possibilidades de construção e de co
ISSN:2359-0769
2359-0777
DOI:10.5020/23590777.rs.v20i2.e9372