Gestão de competências nas relações de trabalho: o que pensam os sindicalistas?
O cenário macroeconômico no Brasil tem apontado para melhorias no mercado de trabalho e indicadores de emprego e renda, contexto que deveria favorecer a ação sindical. O que se observa, entretanto, é a manutenção de parâmetros tradicionais nas relações de trabalho. Este artigo objetiva analisar, sob...
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Veröffentlicht in: | Revista de Administração Contemporânea 2012-10, Vol.16 (5), p.705-722 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O cenário macroeconômico no Brasil tem apontado para melhorias no mercado de trabalho e indicadores de emprego e renda, contexto que deveria favorecer a ação sindical. O que se observa, entretanto, é a manutenção de parâmetros tradicionais nas relações de trabalho. Este artigo objetiva analisar, sob a distinta ótica dos sindicatos, em que medida a implantação dos sistemas de gestão de competências tem sido objeto de ação sindical, tendo em vista sua adoção por boa parte das grandes organizações, e o fato de esta ser considerada uma ferramenta moderna de gestão empresarial e de pessoas. A abordagem metodológica privilegiou o enfoque qualitativo, utilizando pesquisa documental e de campo. As etapas de pesquisa constaram de: (a) levantamento bibliográfico; (b) consulta a bases de dados relacionais; (c) realização de painel de especialistas; e (d) grupo de foco. Os resultados apontam que a gestão de competências é um termo ausente nas negociações coletivas e desconhecido pelos sindicatos, reduzindo-se a ações de identificação e combate ao assédio moral e a metas abusivas, pauta central de reivindicações. Na mesma medida, o Estado não assume seu papel como agente indutor da melhoria das competências, e as organizações mantêm sua ação imperativa sobre os trabalhadores.
The Brazilian macroeconomic environment has pointed to improvements in labor market, employment and income indicators, a context which should help union activity. However, traditional standards in labor relations have been maintained, especially in terms of pressures on workers to improve eligibility requirements and be accountable for results, without unions pressuring the government and organizations back. This article aims to analyze, under the distinct perspective of unions (collective representation of workers), to what extent the implementation of competence-based management systems has become a union issue, since they are considered a modern business management tool and have been adopted by many of the largest organizations. Methodology was based on a qualitative approach, using documentary and field research. Investigation steps consisted of: (a) literature review; (b) analysis of relational database; (c) expert panel; and (d) focus group. The results indicate that competence-based management is an unknown term in collective bargaining by unions, reducing their ability to identify and counter demanding and abusive goals, which is their main purpose. As such, the government doesn't assume i |
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ISSN: | 1415-6555 1415-6555 1982-7849 |
DOI: | 10.1590/S1415-65552012000500005 |