Internacionalização da Educação Básica

Tendo como marco a publicação dos Parâmetros Nacionais para a Internacionalização na Educação Básica no Brasil, o presente artigo visa analisar as dinâmicas engendradas com vistas ao desenvolvimento deste processo no sistema educacional brasileiro, com especial atenção ao ensino de línguas e à educação bi/multilíngue. Sistematizamos a análise a partir do referencial da Abordagem do Ciclo de Políticas (ACP), conforme proposto por Bowe, Ball e Gold (1992) e Ball (1994), por meio da investigação de três contextos complementares. No contexto de influência, identificamos aspectos da dinâmica sócio-histórica que permeiam a publicação dos Parâmetros; no contexto de produção de textos, exploramos discursos relacionados à educação bilíngue presentes no documento; no contexto de prática, discorremos sobre algumas das iniciativas de internacionalização apresentadas pelo aplicativo “Escolas pelo Mundo”, produto lançado conjuntamente aos Parâmetros. Pautadas em uma perspectiva crítica de internacionalização, a qual se sustenta no princípio da cooperação na busca de ações locais e globais mais responsáveis e socialmente sustentáveis, discutimos avanços e contradições que permeiam o processo em foco. Pautadas em uma perspectiva crítica de internacionalização, a qual se sustenta no princípio da cooperação na busca de ações locais e globais mais responsáveis e socialmente sustentáveis, discutimos avanços e contradições que permeiam o processo em foco.