PRAIAS DA BAÍA DE GUANABARA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A geomorfologia e granulometria das areias de 29 praias da Baía de Guanabara (estado do Rio de Janeiro) são aqui apresentadas para a caracterização da dinâmica praial e estabilidade sob as condições atuais do nível do mar e clima. Em um ambiente com ondas de baixa energia e de micromaré, a morfologi...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de geomorfologia 2016-06, Vol.17 (2)
Hauptverfasser: Da Silva, Maria Augusta Martins, Silva, André Luiz Carvalho da, Santos, Carla Luiza dos, Silvestre, Carolina Pereira, Antonio, Raphael Viana Marinho, Cunha, Ana Beatriz Coelho da, Gralato, Jaciele da Costa Abreu, Souza, Renata Domingues de
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:A geomorfologia e granulometria das areias de 29 praias da Baía de Guanabara (estado do Rio de Janeiro) são aqui apresentadas para a caracterização da dinâmica praial e estabilidade sob as condições atuais do nível do mar e clima. Em um ambiente com ondas de baixa energia e de micromaré, a morfologia das praias reflete a energia das ressacas e a localização das praias em relação a entrada dessas ondas na Baía de Guanabara e como estas vão se modificando em função da batimetria e geomorfologia da baía até alcançarem as praias. Assim, que praias como a de Icaraí (Niterói) e do Flamengo (Rio de Janeiro) apresentam variações sazonais expressivas dos seus perfis topográficos e mudanças na granulometria da areia. As demais praias apresentam variações morfológicas moderadas (como Boa Viagem, Flechas e São Francisco, em Niterói; praias de Fora e Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro) ou discretas (como as praias de Charitas, Adão e Eva em Niterói; Botafogo, de Dentro e Urca, no Rio de Janeiro; as praias das Ilhas do Governador e Paquetá, Magé e São Gonçalo). As praias de Icaraí, Flechas, Boa Viagem e Flamengo são também vulneráveis as ressacas, corroborado pelo registro histórico existente. As areias predominantes são as de granulometria fina e média, porém, elas podem ser mais grossas a depender da energia das ondas, da contribuição local de afloramentos ou devido à influência humana, introduzindo no ambiente material de aterros e lixo. Um número relativamente alto de praias se encontram descaracterizadas por obras e construções dentro dos limites da faixa de areia, além de estarem degradadas e mal conservadas. As praias da Baía de Guanabara se encontram em equilíbrio com as condições atuais de nível de mar e clima. Os problemas existentes se devem às mudanças causadas pelo Homem no ambiente praial e/ou no de restinga e, a ocupação inadequada desses ambientes os quais, durante as ressacas, são vulneráveis as ondas, que podem até causar destruição dessas construções públicas ou particulares.
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v17i2.839