A QUEM INTERESSA PRESERVAR? UMA ANÁLISE DAS FACES E DA POLIDEZ LINGUÍSTICA EM NOTÍCIAS DO MST
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento social inspirado na doutrina marxista, que tem como principal meta a reforma agrária. O movimento, desde a sua criação oficial na década de 70 até os dias atuais, atua como célula de resistência ao discurso conservador e hegemônico...
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Veröffentlicht in: | Linguagem em foco : revista do Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada da UECE 2019-04, Vol.10 (1), p.27-27 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento social inspirado na doutrina marxista, que tem como principal meta a reforma agrária. O movimento, desde a sua criação oficial na década de 70 até os dias atuais, atua como célula de resistência ao discurso conservador e hegemônico que é vinculado a ele pelo Estado e pela grande mídia. Embasando-se nos estudos sobre a Teoria da Polidez, alinhada aos estudos da Pragmática, este artigo tem como objetivo investigar como a mídia usa a polidez linguística para atenuar os atos de ameaça à face do MST. A partir das estratégias apontadas por Brown e Levinson (1983) e Leech (2005), refletimos sobre textos de notícias a fim de averiguar quais estratégias foram adotadas pelos jornalistas. Ao analisar duas notícias publicadas pelo portal G1, que tratam de uma ocupação realizada pelo MST, foi possível constatar que a mídia em questão, de seu lugar hegemônico e consolidado socialmente, arquiteta estratégias discursivas que tentam deslegitimar o movimento, trazendo em seu discurso apreciações negativas que criminalizam juridicamente o movimento, gerando, assim, uma ameaça à face e maculando a imagem discursiva do movimento. |
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ISSN: | 2176-7955 2674-8266 |