É POSSÍVEL MELHORAR A PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM PACIENTES CLÍNICOS? RESULTADOS DE ANÁLISE RETROSPECTIVA EM UM HOSPITAL DE ENSINO

Avaliar a frequência da utilização de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em uma coorte de pacientes clínicos através da aplicação de ferramentas de acesso de risco trombótico e risco hemorrágico. Realizada análise observacional, longitudinal e retrospectiva dos dados de prontuários de pacien...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S1066-S1066
Hauptverfasser: Marins, LFF, Andrade, LP, Cuninghant, BA, Santos, BCMD, Rodrigues, JS, Wendriner, APV, Konishi, MMR, Maringelli, PJ, Siqueira, JPS, Costa, RO
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Avaliar a frequência da utilização de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em uma coorte de pacientes clínicos através da aplicação de ferramentas de acesso de risco trombótico e risco hemorrágico. Realizada análise observacional, longitudinal e retrospectiva dos dados de prontuários de pacientes internados nas enfermarias de Clínica Médica (CM) de Hospital de Ensino da Região Metropolitana da Baixada Santista, de janeiro a março de 2022. Os critérios de elegibilidade foram idade ≥ 18 anos e internação em enfermaria de CM com período mínimo de 24 horas após admissão hospitalar. Foram excluídos da análise pacientes com diagnóstico de COVID-19 e pacientes submetidos a cirurgia. Para adequada avaliação do risco trombótico, aplicamos o Escore de Pádua utilizando dados recuperados de prontuários e, para avaliação do risco hemorrágico, utilizamos o Escore IMPROVE. Foi considerada tromboprofilaxia adequada, o uso de HBPM ou heparina não fracionada, esta especialmente nos pacientes com contraindicação a HBPM, ex, pacientes com clearence de creatinina inferior a 30ml/min. Pacientes que não receberam tromboprofilaxia medicamentosa por contraindicação formal como plaquetometria inferior a 50.000/μL, foram categorizados como adequados do ponto de vista de manejo de profilaxia trombótica. Não foram avaliadas medidas mecânicas de tromboprofilaxia e não observamos alertas eletrônicos em prontuário para otimizar profilaxia de TEV. Após análise consecutiva de 191 prontuários, 157 preencheram critérios de inclusão. O tempo médio de internação foi de 22 dias, a maioria dos pacientes eram do sexo feminino (55.7%), com idade entre 41-70 anos (66.5%), 4.4% dos casos apresentava idade > 85 anos. De comorbidades mais prevalentes, 65% tinham câncer em atividade (15.9% hematológica) e 40.1% insuficiência cardíaca ou respiratória. No IMC, 21% tinham sobrepeso e 11.4% obesidade. Cabe ressaltar que 7.6% apresentou hemorragia 3 meses prévios à admissão. Segundo Pádua, 71.9% foram alocados em alto risco trombótico e, dentre esses, 47,6% receberam profilaxia adequada. Quanto ao risco hemorrágico, 28.6% foram alocados como alto risco. Destes, 55,5% foram submetidos a profilaxia medicamentosa. Observamos que a maioria da coorte tinha indicação para profilaxia medicamentosa e quase metade não a recebeu. Apesar de se tratar de enfermaria não setorizada, não oncológica, grande parte dos pacientes tinham câncer, agregando maior risco trombótico, dificultando profilaxia, visto temor de ev
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2024.09.1868