Sexo e percepção da dor e analgesia
Sexo é um fator importante na modulação da experiência dolorosa. Um grande volume de evidências revela que a experiência dolorosa é diferente em machos e fêmeas, assim como a resposta a algumas classes de analgésicos. Inúmeros experimentos laboratoriais sugerem que as mulheres têm limiar doloroso me...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira de anestesiologia 2011-12, Vol.61 (6), p.820-828 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Sexo é um fator importante na modulação da experiência dolorosa. Um grande volume de evidências revela que a experiência dolorosa é diferente em machos e fêmeas, assim como a resposta a algumas classes de analgésicos. Inúmeros experimentos laboratoriais sugerem que as mulheres têm limiar doloroso menor que os homens em dor provocada por estímulos nociceptivos como calor, frio, pressão e estímulo elétrico. A dor é um fenômeno dinâmico que sofre influência de diversos mecanismos de controle excitatórios e inibitórios. Diferenças na percepção dolorosa relacionadas ao sexo podem estar associadas à hiperalgesia em mulheres, mas também à hipoatividade do sistema inibitório de dor no sexo feminino. O objetivo da presente revisão, que mostra algumas relações entre hormônios gonadais, sistema nervoso central e dor é prover pontos de referência para a discussão de um dos aspectos mais intrigantes da fisiopatologia da dor: a presença de diferenças no estímulo doloroso relacionadas ao sexo. |
---|---|
ISSN: | 1806-907X |
DOI: | 10.1590/S0034-70942011000600014 |