Nem anônimas nem invisíveis: cidade e mulheres escritoras de graffiti
Escrever, assumido genericamente no mundo do graffiti enquanto taggear, ou seja, enquanto gesto de intervenção de um suporte não estabelecido para aquilo, o muro, “o espaço tópico da escritura moderna” (Barthes, 2002), supõe uma operação contínua de expressão no espaço público, “um espaço sensível c...
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Veröffentlicht in: | Horizontes antropológicos 2019-12, Vol.25 (55), p.243-262 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Escrever, assumido genericamente no mundo do graffiti enquanto taggear, ou seja, enquanto gesto de intervenção de um suporte não estabelecido para aquilo, o muro, “o espaço tópico da escritura moderna” (Barthes, 2002), supõe uma operação contínua de expressão no espaço público, “um espaço sensível como um todo” (Didi-Huberman, 2017) que surge de um desejo, certo princípio de liberdade, subversão e reivindicação de soberania partilhado entre as/os writers. A voz e a presença das mulheres, uma categoria pensada desde uma “perspectiva ex-cêntrica” (Costa, 2002), não só é cada vez mais visível na prática do graffiti, mas supõe a existência de outra forma de escrita a partir de seus corpos e vivências, configurando outros protocolos de leitura nas cidades. Nesse sentido, propõe-se refletir sobre a autoria de graffiti realizado por mulheres, o processo de escrita e legibilidade da paisagem urbana e as visibilidades e invisibilidades em jogo na apropriação da cidade contemporânea a partir dessa prática artística. |
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ISSN: | 0104-7183 1806-9983 1806-9983 |
DOI: | 10.1590/s0104-71832019000300009 |