Operações de Gênero – o filme XXY (2007) e a produção do corpo e do sexo como ‘naturais
Inspirados na concepção foucaultiana do corpo como superfície de inscrição da história e apoiados nas contribuições de Judith Butler acerca da materialidade dos corpos, o presente artigo trata de problematizar a forma como concepções normativas e binárias de gênero operam de forma a constituir um ca...
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Veröffentlicht in: | Athenea digital 2009-11 (16) |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | cat |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Inspirados na concepção foucaultiana do corpo como superfície de inscrição da história e apoiados nas contribuições de Judith Butler acerca da materialidade dos corpos, o presente artigo trata de problematizar a forma como concepções normativas e binárias de gênero operam de forma a constituir um campo de inteligibilidade para os sujeitos e seus corpos. Para tanto, utilizamos como ferramenta de análise o filme XXY (2007), que conta parte da história e do drama de Alex, uma jovem intersexual. A proposta é, através da história de Alex, argumentar sobre como o gênero age no processo de naturalização dos corpos, definindo seus contornos e os limites de sua ação e seus prazeres. Desta forma, corpos e sujeitos que não correspondem ao ideal normativo são lançados no domínio daquilo que Butler chamou de “corpos abjetos”. A idéia aqui é, através da história trazida pelo filme, entender como concepções amalgamadas do gênero operam tanto sobre corpos considerados “anormais” quanto os considerados “normais”, afetando a todos. |
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ISSN: | 2014-4539 1578-8946 |
DOI: | 10.5565/rev/athenead/v0n16.625 |