Curativo à vácuo para cobertura temporária de peritoneostomia

INTRODUÇÃO: O avanço nos cuidados com pacientes traumatizados ou com infecções intra-abdominais graves, trouxe importante ganho na sobrevida com o aumento de peritoneostomias. O manejo dos pacientes apresentou um problema de difícil solução: o fechamento primário sem tensão da cavidade abdominal. OB...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de cirurgia digestiva : ABCD 2013-06, Vol.26 (2), p.147-150
Hauptverfasser: Tiago Sarmento Simão, Franklin Souza Rocha, Felipe Barbosa Moscon, Rafael Ribeiro Pinheiro, Fellipe Emanuel Amorim Santos Barbosa, Leão Faiwichow
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: O avanço nos cuidados com pacientes traumatizados ou com infecções intra-abdominais graves, trouxe importante ganho na sobrevida com o aumento de peritoneostomias. O manejo dos pacientes apresentou um problema de difícil solução: o fechamento primário sem tensão da cavidade abdominal. OBJETIVO: Apresentar proposta para cobertura temporária das peritoneostomias em pacientes submetidos à laparotomias de controle de danos ou laparotomias descompressivas por síndrome compartimental abdominal. TÉCNICA: Realiza-se isolamento das alças intestinais das bordas da parede que são envolvidas por um filme de polietileno estéril multiperfurado com tesoura ou lâmina de bisturi, para impedir contato direto com a espuma. É colocado abaixo das bordas do defeito, entre o peritônio visceral e o parietal, e sobre ele uma espuma de poliuretano estéril fixada às bordas deixando o defeito livre de tensão quando o vácuo for aplicado. Ela é recoberta com um plástico adesivo de poliéster impregnado por iodo colado à pele e adicionada drenagem aspirativa contínua. O curativo é trocado entre três e cinco dias. Foi utilizado com sucesso em quatro pacientes onde foi possível o fechamento primário da cavidade abdominal após sete a 21dias. Destes, três tinham ficado com o abdome aberto após laparotomia por trauma (dois para controle de danos e um por impossibilidade de fechamento primário); o quarto tinha sido submetido à laparotomia descompressiva por síndrome compartimental abdominal. CONCLUSÃO: O curativo a vácuo mostrou ser boa opção para cobertura temporária de peritoneostomias permitindo fechamento mais rápido da ferida abdominal, reduzindo o número de reoperações e promovendo proteção das alças contra contaminação bacteriana.
ISSN:0102-6720