Origin of the hemoglobin S gene in a northern Brazilian population: the combined effects of slave trade and internal migrations

We analyzed DNA polymorphisms in the b -globin gene cluster of 30 sickle cell anemia patients from Belém, the capital city of the State of Pará, in order to investigate the origin of the b S mutation. Sixty-seven percent of the b S chromosomes were Bantu type, 30% were Benin type, and 3% were Senega...

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Veröffentlicht in:Genetics and molecular biology 1998-12, Vol.21 (4), p.427-430
Hauptverfasser: Pante-de-Sousa, Gabriella, Mousinho-Ribeiro, Rita de Cassia, Santos, Eduardo José Melo dos, Zago, Marco Antonio, Guerreiro, João Farias
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:We analyzed DNA polymorphisms in the b -globin gene cluster of 30 sickle cell anemia patients from Belém, the capital city of the State of Pará, in order to investigate the origin of the b S mutation. Sixty-seven percent of the b S chromosomes were Bantu type, 30% were Benin type, and 3% were Senegal type. The origin of the b S mutation in this population, estimated on the basis of b S-linked haplotypes, contradicts the historical records of direct slave trade from Africa to the northern region of Brazil. Historical records indicate a lower percentage of people from Benin. These discrepancies are probably due to domestic slave trade and later internal migrations, mainly from northeastern to northern regions. Haplotype distribution in Belém did not differ significantly from that observed in other Brazilian regions, although historical records indicate that most slaves from Atlantic West Africa, where the Senegal haplotype is prevalent, were destined for the northern region, whereas the northeast (Bahia, Pernambuco and Maranhão) was heavily supplied with slaves from Central West Africa, where the Benin haplotype predominates. Com o objetivo de investigar a origem da mutação b S na população da região norte do Brasil, foram analisados polimorfismos de DNA no complexo de genes b da hemoglobina em 30 pacientes com anemia falciforme na população de Belém, a capital do Estado do Pará. Sessenta e sete por cento dos cromossomos b S analisados apresentaram o haplótipo Bantu, 30% o haplótipo Benin e 3% o haplótipo Senegal. A origem da mutação b S na população de Belém, estimada de acordo com a distribuição de haplótipos, não está de acordo com a esperada com base em dados históricos sobre o tráfico de escravos para a região norte, os quais indicam uma reduzida contribuição de escravos da região do Benin. Essas diferenças podem ser atribuídas ao tráfico interno de escravos, bem como ao posterior fluxo de populações imigrantes, particularmente de nordestinos. A distribuição de haplótipos em Belém não difere significativamente da observada em outras regiões brasileiras, muito embora os dados históricos sugiram que a maioria dos escravos procedentes da região do Atlântico-Oeste africano, onde predomina o haplótipo Senegal, foi trazida para o norte do Brasil, enquanto que o nordeste (Bahia, Pernambuco e Maranhão) recebeu o maior contingente de escravos oriundos da região centro-oeste africana, onde o haplótipo Benin é o mais comum. Nós sugerimos que as diferenças regionai
ISSN:1415-4757
1678-4685
1415-4757
1678-4685
DOI:10.1590/S1415-47571998000400001