PROFESSORAS ALFABETIZADORAS: DESAFIOS, EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS

O artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada no âmbito do mestrado acadêmico na Universidade Federal da Bahia (Ufba), concluído em 2020. O trabalho assume como problema de pesquisa as dificuldades enfrentadas pelos professores alfabetizadores para ajustar as situações didáticas ao que de f...

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Veröffentlicht in:Fólio (Brazil) 2021-02, Vol.12 (2)
Hauptverfasser: Moura Santos, Nalim, Zen, Giovana Cristina
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada no âmbito do mestrado acadêmico na Universidade Federal da Bahia (Ufba), concluído em 2020. O trabalho assume como problema de pesquisa as dificuldades enfrentadas pelos professores alfabetizadores para ajustar as situações didáticas ao que de fato os alunos precisam aprender, decorrentes da lacuna existente entre a produção teórica sobre como a criança aprende e como se pode ensiná-la e a democratização do acesso a uma teoria didática que oriente as práticas alfabetizadoras. Com o intuito de analisar os desafios enfrentados por professoras alfabetizadoras no exercício da profissão, este trabalho constitui-se como uma etnopesquisa porque é o tipo de pesquisa que efetiva uma experiência como ato de pesquisar. Para produção dos dados da pesquisa foram realizadas entrevistas, observações, análise documental e roda de conversa com quatro professoras alfabetizadoras, responsáveis pelas turmas de primeiro ano de duas escolas privadas do município de Nazaré- BA. A abordagem teórica foi fundamentada a partir dos diversos estudos de Emilia Ferreiro. Os dados indicam uma prática pedagógica pautada principalmente no reconhecimento das letras, dos sons e das sílabas. Apesar do comprometimento das professoras com as aprendizagens das estudantes, observou-se uma distância significativa entre o que as crianças precisam aprender e o que de fato é proposto aos alunos. Este cenário indica lacunas na formação inicial e continuada das professoras e alerta para a necessária coerência entre os estudos sobre como se aprende a ler e a escrever e as intervenções didáticas.
ISSN:2176-4182
2176-4182
DOI:10.22481/folio.v12i2.7294