Corredores etnoambientais em Terras Indígenas

Trabalhos que adotam estratégias para garantir o fluxo da biodiversidade bem como facilitar a conectividade entre etnias alocadas em Terras Indígenas (TI’s) distantes podem ser denominados corredores etnoambientais (CEa’s). Este trabalho objetivou criar propostas de CEa’s entre as TI’s Urubu Branco...

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Veröffentlicht in:Cadernos de geografia (Coimbra, Portugal) Portugal), 2022-06 (45), p.69-80
Hauptverfasser: Maia Aveiro Cessa, Raphael, Medeiros Lustosa Junior, Ilvan, Gimenes Rodrigues Silva, Felipe, Magno Moreira de Oliveira, Carlos, Do Amaral, Uira
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Trabalhos que adotam estratégias para garantir o fluxo da biodiversidade bem como facilitar a conectividade entre etnias alocadas em Terras Indígenas (TI’s) distantes podem ser denominados corredores etnoambientais (CEa’s). Este trabalho objetivou criar propostas de CEa’s entre as TI’s Urubu Branco e Tapirapé/Karajá localizadas no estado de Mato Grosso, Brasil, inseridas nos biomas brasileiros Amazônia e Cerrado. Inicialmente foram obtidas as imagens em formato raster referentes a declividade, áreas de proteção permanente (APP) e uso do solo. As referidas imagens foram posteriormente reclassificadas para suas respectivas imagens matriciais de custo. De posse das imagens matriciais de custo, realizou-se as suas multiplicações pelos seus respectivos pesos estatísticos, com intuito de obter-se uma imagem matricial de custo total. Para estabelecimento dos CEa’s fez-se necessário, por meio da imagem matricial de custo total, obterem-se as imagens de distância de custo e a de direção de custo. Por fim, com uso das imagens de custo da distância e custo de direção e dos perímetros vetorizados das TI’s gerou-se uma imagem raster dos CEa’s, a qual foi convertida para arquivo vetorial. A largura dos CEa’s foi fixada em 10% dos seus comprimentos totais de acordo com a Resolução CONAMA n°9, de 24 de outubro de 1996. Foram propostos dois Corredores Etnoambientais (CEa’s) principais que partem da porção norte e central da TI Urubu Branco, os quais subdividem-se respectivamente em dois CEa’s terminados na porção norte e outros dois CEa’s terminados na porção norte e sul da TI Tapirapé/Karajá. De todas as associações propostas entre CEa’s principais e suas subdivisões, nenhuma tem em sua área participação menor que 50% de área de vegetação nativa. No entanto, as associações de CEa’s envolvendo o Corredor Principal Centro possivelmente são mais efetivos ao fluxo de indígenas e da biodiversidade, uma vez que a porcentagem de vegetação nativa presente em suas áreas é relativamente maior, quando comparada àquela observada nas associações de CEa’s envolvendo o Corredor Principal Norte.
ISSN:0871-1623
2183-4016
DOI:10.14195/0871-1623_45_5