Caracterização de Rickettsia spp. circulante em foco silencioso de febre maculosa brasileira no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil

O objetivo deste trabalho foi caracterizar Rickettsia spp. circulante em artrópodes vetores no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, por meio da PCR, e investigar a presença de anticorpos para riquétsias do grupo da febre maculosa em cães e eqüinos. 2.610 ectoparasitos foram coletados e iden...

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Veröffentlicht in:Cadernos de saúde pública 2006-03, Vol.22 (3), p.495-501
Hauptverfasser: Cardoso, Luciane Daniele, Freitas, Renata Nascimento, Mafra, Cláudio Lísias, Neves, Cristiane Vilas Boas, Figueira, Fátima Cristina Bacellar, Labruna, Marcelo Bahia, Gennari, Solange M., Walker, David Hughes, Galvão, Márcio Antônio Moreira
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O objetivo deste trabalho foi caracterizar Rickettsia spp. circulante em artrópodes vetores no Município de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, por meio da PCR, e investigar a presença de anticorpos para riquétsias do grupo da febre maculosa em cães e eqüinos. 2.610 ectoparasitos foram coletados e identificados taxonomicamente. Amostras de DNA obtidas desses vetores foram submetidas à PCR e seqüenciamento. Em pulgas do gênero Ctenocephalides e em carrapatos Amblyomma cajennense foram identificadas seqüências com 100% de homologia com R. felis. Em carrapatos Rhipicephalus sanguineus uma seqüência apresentou 99% de homologia com R. felis e uma seqüência obtida de A. cajennense apresentou 97% de homologia com R. honei e R. rickettsii. Soros de cães (73) e de eqüinos (18) foram submetidos à imunofluorescência indireta (RIFI) usando-se antígeno de R. rickettsii. Apenas três dos soros de eqüinos (17%) mostraram-se positivos. A detecção molecular de riquetsias potencialmente patogênicas ao homem em vetores e a presença de sororeatividade para riquetsias do grupo da febre maculosa em eqüinos, demonstram o risco de transmissão de riquetsioses nessa área e a necessidade de se manter um sistema contínuo de vigilância epidemiológica.
ISSN:1678-4464
0102-311X
DOI:10.1590/S0102-311X2006000300004