Características epidemiológicas da hanseníase nos idosos e comparação com outros grupos etários, Brasil (2016-2018)
O objetivo foi descrever indicadores epidemiológicos e características dos casos novos de hanseníase em idosos no Brasil, no triênio 2016-2018, comparando a outros grupos etários. Estudo descritivo de corte transversal com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os casos no...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Cadernos de saúde pública 2020, Vol.36 (9) |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | O objetivo foi descrever indicadores epidemiológicos e características dos casos novos de hanseníase em idosos no Brasil, no triênio 2016-2018, comparando a outros grupos etários. Estudo descritivo de corte transversal com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os casos novos de hanseníase foram categorizados por grupos etários: 60 ou mais, 40-59, 15-39 e menores de 15 anos. Utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para testar diferenças entre grupos. Foram notificados 81.205 casos novos de hanseníase no Brasil. Desses, 24,1% foram em idosos, 37,7% de 40-59 anos, 31,9% de 15-39 e 6,3% em menores de 15 anos. Nos idosos, foram observadas proporções maiores (p < 0,001) de casos no sexo masculino (60,1%), com classificação operacional multibacilar (81,3%) e com grau 2 de incapacidade física (GIF2) (11,4%) em relação aos outros grupos. Contudo, a proporção de casos novos detectados em idosos, por exame de contatos (4,9%), foi a menor entre todas as faixas etárias (p < 0,001). As taxas médias de detecção e de casos novos com GIF2 no diagnóstico foram maiores entre idosos (25,1/100 mil e 28,6/1 milhão de habitantes, respectivamente) em comparação aos demais grupos etários, para o país, regiões e Unidades da Federação. Foram observadas importantes diferenças nos perfis epidemiológico e clínico da hanseníase nos idosos, em relação às demais faixas etárias, destacando-se maiores proporções de casos multibacilares, de casos novos com GIF2 e baixa detecção por exame de contatos. Evidencia-se a necessidade do controle da hanseníase nessa população, visando a contribuir para a interrupção da transmissão da doença.
El objetivo fue describir indicadores epidemiológicos y características de los nuevos casos de hanseniasis en ancianos en Brasil, durante el trienio 2016-2018, comparándolos con otros grupos etarios. Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal con datos del Sistema de Información sobre Enfermedades de Notificación obligatoria (Sinan). Los nuevos casos de hanseniasis fueron categorizados por grupos etarios: 60 o más, 40-59, 15-39 y menores de 15 años. Se utilizó el test chi-cuadrado de Pearson para probar diferencias entre grupos. Se notificaron 81.205 casos nuevos de hanseniasis en Brasil. De estos, un 24,1% fueron en ancianos, 37,7% de 40-59 anos, 31,9% de 15-39 años y 6,3% en menores de 15 años. En los ancianos, se observaron proporciones mayores (p < 0,001) de casos del sexo masculino (60,1%), con clasificación opera |
---|---|
ISSN: | 0102-311X 1678-4464 1678-4464 |
DOI: | 10.1590/0102/311x00048019 |