Diferenças entre homens e mulheres na prevalência da fragilidade e fatores associados entre adultos mais velhos: evidências do ELSI-Brasil
Este trabalho, baseado em amostra nacional representativa da população com 50 anos ou mais, objetivou estimar a prevalência da fragilidade entre homens e mulheres, identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados e estimar a fração atribuível populacional. Foram utilizados dados da segund...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Cadernos de saúde pública 2024, Vol.40 (3) |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Este trabalho, baseado em amostra nacional representativa da população com 50
anos ou mais, objetivou estimar a prevalência da fragilidade entre homens e
mulheres, identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados e estimar
a fração atribuível populacional. Foram utilizados dados da segunda onda
(2019-2021) do
Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos
Brasileiros
(ELSI-Brasil). A fragilidade foi classificada pelo
número de itens positivos entre perda de peso não intencional, exaustão, baixo
nível de atividade física, lentidão da marcha e fraqueza. As análises principais
foram baseadas na regressão logística multinomial estratificada por sexo. A
prevalência da fragilidade foi menor nos homens (8,6%; IC95%: 6,9; 10,7) do que
nas mulheres (11,9%; IC95%: 9,6; 14,8), sendo o item mais frequente o baixo
nível de atividade física em ambos. A idade e a escolaridade foram os fatores
sociodemográficos associados à pré-fragilidade e à fragilidade entre homens e
mulheres. Houve diferença da fração atribuível populacional para fragilidade
entre os sexos. Nos homens, a maior fração atribuível populacional foi para não
ter companheiro (23,5%; IC95%: 7,7; 39,2) e escolaridade baixa (18,2%; IC95%:
6,6; 29,7). Nas mulheres, maiores frações atribuíveis populacionais foram para
déficit de memória (17,1%; IC95%: 7,6; 26,6), déficit da visão (13,4%; IC95%:
5,1; 21,7) e diabetes mellitus (11,4%; IC95%: 4,6; 18,1). Observou-se fração
atribuível populacional semelhante para doença cardíaca (8,9%; IC95%: 3,8; 14,1,
em mulheres; e 8,8%; IC95%: 2,0; 15,6, em homens). Estratégias voltadas para a
prática de atividade física têm o potencial de prevenir a fragilidade em ambos
os sexos, enquanto a prevenção de condições crônicas é mais importante nas
mulheres. |
---|---|
ISSN: | 0102-311X 1678-4464 1678-4464 |
DOI: | 10.1590/0102-311XPT144923 |