Regimes Terapêuticos para a Úlcera Péptica e Erradicação de Helicobacter Pylori nos Utentes da Rede Médicos-Sentinela
Introdução A relação entre Helicobacter pylori (H.pylori) e a doença ulcerosa péptica (DUP) está hoje perfeitamente estabelecida, bem como o benefício do uso de terapêuticas que, além de cicatrizarem a úlcera, erradicam a bactéria. Objectivo Caracterizar as opções terapêuticas seguidas na prática cl...
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Veröffentlicht in: | Revista portuguesa de farmacoterapia 2019-12, Vol.11 (Sup 1) |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução A relação entre Helicobacter pylori (H.pylori) e a doença ulcerosa péptica (DUP) está hoje perfeitamente estabelecida, bem como o benefício do uso de terapêuticas que, além de cicatrizarem a úlcera, erradicam a bactéria. Objectivo Caracterizar as opções terapêuticas seguidas na prática clínica diária em doentes com úlcera péptica (UP) confirmada ou sujeitos a uma terapêutica de erradicação de H.pylori, mesmo sem úlcera confirmada. Metodologia Adoptou-se um modelo de estudo descritivo, com a duração de 1 ano no qual participaram 36 clínicos gerais pertencentes à rede Médicos-Sentinela. A população alvo foi de 36.408 utentes. A amostra foi constituída por 120 casos, sendo 75 de úlcera péptica confirmada por endoscopia e 45 sem úlcera péptica confirmada, aos quais o clínico instituiu terapêutica de erradicação de H.pylori. Resultados Os 75 casos de úlcera confirmada foram de localização duodenal, em 46,7% dos casos (31,4% das quais eram recidivas), e de localização gástrica em 41,4% (25,8% eram recidivas). Foi possível identificar o H. pylori como etiologia provável, em 24% do total de casos. Só em 52% dos doentes com úlcera confirmada foi prescrita uma terapêutica de erradicação para o agente, mas essa proporção atingiu os 94,4% quando a infecção foi confirmada. Conclusões As terapêuticas instituídas revelaram, de forma geral, uma prática clínica consistente com as recomendações publicadas para o tratamento da úlcera péptica, embora se tenha encontrado alguma variabilidade no tempo de duração da terapêutica com os inibidores da bomba de protões. Publicado em: Rev Port Clin Geral. 2005: 21:431-44. |
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ISSN: | 1647-354X 2183-7341 |