Mudanças no Convívio Social de Pacientes Com Hanseniáse

A hanseníase é uma doença antiga e sua história é marcada pelo estigma, medo e preconceito, por se tratar de uma doença contagiosa e com evolução crônica. Trata-se de uma revisão bibliográfica constituída a partir da busca por artigos nos bancos de dados Scielo, Bireme e Lilacs os quais abordaram sobre convívio social de portadores de hanseníase, idade, sexo, estado civil, tipo de moradia, escolaridade, repercussões na autoimagem e relacionamento interpessoal. Os objetivos foram: Analisar o convívio social de pessoas com hanseníase, identificar os dados socioeconômicos: idade, sexo, estado civil, tipo de moradia e escolaridade; conhecer as repercussões na autoimagem. Assim houve predominância do sexo masculino, faixa etária de 40 a 55 anos, baixa escolaridade, casados e residências próprias, detectando repercussões negativas na autoimagem, no convívio social houve um grande apoio por parte dos familiares e dos amigos, embora alguns terem preferido não comentar sobre a doença e certo preconceito e medo de contagio por parte dos demais. Conclui-se que principalmente na área da saúde, o profissional deverá tratar o ser humano como um todo, identificando suas necessidades e buscar soluções eficazes, ao compreender as mudanças físicas e sociais que o portador de hanseníase poderá passar.