Intervenções não farmacológicas no controlo da dor em cuidados intensivos neonatais Intervenciones no farmacológicas en el control del dolor en cuidados intensivos neonatales Non-pharmacological interventions in pain management in neonatal intensive care

Introdução: Apesar de se reconhecer que a maior parte da dor experimentada pelo recém-nascido (RN) pode ser prevenida ou substancialmente aliviada, inúmeros estudos continuam a revelar um tratamento insuficiente. Objectivos: Determinar a prevalência e gravidade da dor sentida pelo RN submetido a cui...

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Veröffentlicht in:Referência (Coimbra) 2010-12, Vol.serIII (2), p.73-80
1. Verfasser: Luís Manuel Cunha Batalha
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: Apesar de se reconhecer que a maior parte da dor experimentada pelo recém-nascido (RN) pode ser prevenida ou substancialmente aliviada, inúmeros estudos continuam a revelar um tratamento insuficiente. Objectivos: Determinar a prevalência e gravidade da dor sentida pelo RN submetido a cuidados intensivos e a efectividade das medidas terapêuticas não farmacológicas. Metodologia: Numa UCIN de um Hospital Universitário estudaram-se 170 RN, ao longo de um ano, de que resultaram 844 observações. Os dados foram colhidos através da observação do RN, entrevista a pais e enfermeiros prestadores de cuidados e análise retrospectiva seriada dos registos intermitentes efectuados no processo clínico. A Intensidade da dor foi medida através da escala Echelle Douleur et d’Inconfort du Nouveau-Né (EDIN). Resultados: Em oito horas de observação, as 844 observações realizadas mostraram uma alta prevalência de dor (94,8%), com predomínio para a dor ligeira (72,7%). As intervenções não farmacológicas foram utilizadas em 88,7% das observações, com evidência para os posicionamentos, massagens e técnicas de conforto. Conclusões: Os enfermeiros usam com frequência e eficácia as medidas não farmacológicas de conforto, massagem e posicionamentos, mas outras técnicas deveriam ser incrementadas como o uso de sacarose, glicose ou aleitamento materno.Introducción: A pesar de reconocerse que la mayor parte del dolor experimentado por el recién nacido (RN) puede ser prevenido o sustancialmente aliviado, innúmeros estudios revelan todavía un tratamiento insuficiente. Objetivos: Determinar la prevalencia y gravedad del dolor sentido por el RN sometido a cuidados intensivos y la afectividad de las medidas terapéuticas no farmacológicas. Metodología: En una UCIN de un Hospital Universitario, se estudiaron 170 RN a lo largo de un año, de donde resultaron 844 observaciones. Los datos fueron recopilados a través de la observación del RN, entrevista a padres y enfermeros prestadores de cuidados y análisis retrospectivo seriado de los registros intermitentes efectuados en el proceso clínico. La intensidad del dolor fue medida a través de la escala Echelle Douleur et d’Inconfort du Nouveau-Né (EDIN). Resultados: En ocho horas de observación, las 844 observaciones realizadas mostraron una elevada prevalencia de dolor (94,8%), predominando el dolor ligero (72,7%). Las intervenciones no farmacológicas fueron utilizadas en un 88,7% de las observaciones, con incidencia en las posturas, masaje
ISSN:0874-0283