Infarto maligno cerebral e craniectomia descompressiva: Revisão da literatura
Resumo O infarto maligno da artéria cerebral média é definido como a ocorrência de edema cerebral intenso, circunjacente à área de um infarto extenso. O edema pode causar deterioração da consciência, aumentar a pressão intracraniana, provocar desvio das estruturas da linha média e, finalmente, herni...
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Veröffentlicht in: | Arquivos brasileiros de neurocirurgia 2008-06, Vol.27 (2), p.54-60 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo
O infarto maligno da artéria cerebral média é definido como a ocorrência de edema cerebral intenso, circunjacente à área de um infarto extenso. O edema pode causar deterioração da consciência, aumentar a pressão intracraniana, provocar desvio das estruturas da linha média e, finalmente, herniação cerebral e morte. Indivíduos que desenvolvem acidente vascular cerebral isquêmico maligno representam de 1% a 10% dos casos de isquemia cerebral supratentorial. A história natural dessa doença segue um curso previsível na maior parte dos casos, chegando a apresentar uma mortalidade de até 80% quando tratados clinicamente. Os sobreviventes são incapacitados e afligidos por graves seqüelas neurológicas, tornando-se dependentes de cuidados e acamados. A craniectomia descompressiva tem evidenciado resultados animadores, com redução na mortalidade para níveis que variam de 16% a 42% e uma melhor qualidade de vida aos sobreviventes. A presente revisão da literatura tem como principal objetivo caracterizar, de forma prática, o acidente vascular cerebral maligno – epidemiologia, etiologia, apresentação clínica, história natural da doença, medidas terapêuticas e prognóstico – bem como buscar embasamento científico à indicação de hemicraniectomia descompressiva. |
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ISSN: | 0103-5355 2359-5922 |
DOI: | 10.1055/s-0038-1625531 |