A interdependência da prática docente e a construção da héxis corporal de professores de educação física e suas consequências na unidade escolar

Este artigo mostra a interdependência existente entre a prática docente e a construção da héxis corporal de professores de Educação Física e as suas consequências na unidade escolar, condição essa verificada pelo itinerário social desses agentes sociais que ministram aulas em uma escola municipal de...

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Veröffentlicht in:Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação 2009-01, Vol.4 (1), p.100-110
Hauptverfasser: Reina, Fábio Tadeu, Muzzeti, Luci Regina, Romanatto, Maria José, Inforsato, Flávia Baccin Fiorante, Oliveira, Maria Beatriz Loureiro de
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Este artigo mostra a interdependência existente entre a prática docente e a construção da héxis corporal de professores de Educação Física e as suas consequências na unidade escolar, condição essa verificada pelo itinerário social desses agentes sociais que ministram aulas em uma escola municipal de ensino fundamental, na cidade de Araraquara – SP. Como pressuposto básico deste artigo, estabeleceu-se que a construção social da héxis corporal do professor de Educação Física é um processo em constante construção, pois é resultante de sua trajetória de vida com intervenções provenientes do contexto social em que vive. Nesse enfrentamento diário, o agente e/ou o seu grupo social tende a tornar visíveis os aspectos de dinamicidade e de permanência de sua ação. Em tal dinâmica, o agente e/ou o grupo a que pertence incorpora os elementos constituintes da realidade social e, a seu modo, exterioriza os conteúdos simbólicos interiorizados, compartilhando os traços de uma cultura comum que pode ser examinada através do conceito de habitus. A héxis, nesse sentido, é a dimensão que possibilita a internalização das conseqüências das práticas sociais e, também, a sua exteriorização corporal – através do modo de falar, gesticular, olhar, andar, sentar-se, manejar instrumentos, manter a postura da cabeça ou fazer caretas, cada vez mais associado a um tom de voz dos agentes sociais. As crianças são particularmente atentas, em todas as sociedades, a esses gestos e a essas posturas que caracterizam um adulto.
ISSN:1982-5587
2446-8606
1982-5587
DOI:10.21723/riaee.v4i1.2694