Qué fue primero, el archivo o el fetiche? En torno a los archivos indígenas

Based on the verification of non-alphabetical forms of register and archive in indigenous societies, as well as a definition of the archive as that which provides these heterogeneous registers with readability and effectiveness, the following question arises: how to understand the power of a certain...

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Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Quinto sol (Santa Rosa, La Pampa, Argentina) La Pampa, Argentina), 2019, Vol.23 (3)
1. Verfasser: Ménard, André
Format: Artikel
Sprache:spa
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Beschreibung
Zusammenfassung:Based on the verification of non-alphabetical forms of register and archive in indigenous societies, as well as a definition of the archive as that which provides these heterogeneous registers with readability and effectiveness, the following question arises: how to understand the power of a certain type of objects that seem to base their power on the fact of escaping from codes and representations? We propose a conceptualization of the indigenous archives opposed to the modern figure of the archive as an empty space and destined to the collection and organization of "fetishes" subjected to a representational function. On the contrary, these indigenous archives would function as fetishes in themselves, that is, as montages of registers and objects in which the image of their power and effectiveness is materialized. Finally we see how this type of file corresponds to political forms not based on the modern principle of state sovereignty, but rather oriented towards the production and registration of alliances. In this framework, the notion of mimesis and simulacrum will be used as a condition of this non-state form of organizing power and its archives. A partir da constatação de formas não necessariamente alfabéticas do registro e do arquivo nas sociedades indígenas, assim como de uma definição do arquivo ao mesmo tempo que aquilo dota de legibilidade e eficácia a estes registros heterogêneos, se aborda a seguinte pergunta: como entender a potência de certo tipo de objetos que parecem fundar seu poder no fato de subtrair-se a códigos e representações? Propõe-se desta forma uma conceitualização dos arquivos indígenas oposta à figura moderna do arquivo como espaço vazio e destinado a colheita e organização de “fetiches” submetidos a uma função representacional. Ao contrário, entendemos que estes arquivos indígenas funcionam como fetiches em si mesmos, isto é, na forma de montagem de registros e objetos nos quais se materializa a imagem de sua potência e eficácia.Por último, este artigo coloca em questão que este tipo de arquivo corresponde a formas políticas que em vez de fundar-se no princípio moderno de soberania estatal, orienta-se à produção e registro de alianças e de pactos. Neste contexto, será utilizado a noção de mimeses e de simulacro como condição desta forma não estatal de organizar o poder e seus arquivos. A partir de la constatación de formas no necesariamente alfabéticas del registro y del archivo en las sociedades indígenas, así como de una de
ISSN:0329-2665
1851-2879
DOI:10.19137/qs.v23i3.2105