A matéria da imaginação: o que podemos aprender com as ideias das crianças fijianas sobre suas vidas como adultos

Por meio de uma análise de redações de crianças fijianas sobre o futuro, este artigo examina ideias de socialidade, pessoalidade e self que constituem a matéria mesmo da intersubjetividade e, portanto, da imaginação. O material aqui apresentado toca em um único aspecto dos dados derivados de 75 reda...

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Veröffentlicht in:Horizontes antropológicos 2010-12, Vol.16 (34), p.19-48
1. Verfasser: Toren, Christina
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Por meio de uma análise de redações de crianças fijianas sobre o futuro, este artigo examina ideias de socialidade, pessoalidade e self que constituem a matéria mesmo da intersubjetividade e, portanto, da imaginação. O material aqui apresentado toca em um único aspecto dos dados derivados de 75 redações de crianças fijianas, moradoras de aldeias, entre 7 e 15 anos de idade, coletados em abril de 2005: a constituição, ao longo do tempo, de uma orientação espaçotemporal relativa a uma visão das gerações vindouras. Esta análise parcial é a primeira parte de um projeto mais amplo, que examinará todos os aspectos dos dados derivados das redações levando em conta suas variações. O artigo utiliza este exemplo de análise espaçotemporal para mostrar que dados como esses, quando encarados da perspectiva de um trabalho de campo de longo prazo baseado na observação participante, possibilitam uma análise etnográfica da produção de significado enquanto processo histórico e transformacional. By means of an analysis of Fijian children's essays about the future, this paper explores ideas of sociality, personhood and the self that are the very stuff of intersubjectivity and thus of the imagination. The material presented here bears on a single aspect of data derived from 75 essays by Fijian village children aged between 7 and 15 years old collected in April 2005: their constitution over time of a spatiotemporal orientation towards a view of generations to come. This partial analysis is the first part of the larger project, which will look at all aspects of the data derived from the essays as they vary together. The paper uses this example of spatiotemporal orientation to show how, seen through the perspective derived from long-term participant observer fieldwork, data such as these enable an ethnographic analysis of meaning-making as a transformational, historical process.
ISSN:0104-7183
0104-7183
1806-9983
DOI:10.1590/S0104-71832010000200002