Caso(s) de Família: o dia em que a Análise Combinatória se descobriu Heteronormativa
O artigo teve por objetivo analisar o conteúdo de Análise Combinatória em 10 coleções de livros didáticos, referentes às obras didáticas específicas, que foram aprovadas pelo PNLD 2021, de forma transversalizada aos Estudos de Gênero e Sexualidade. Isso aconteceu mediante uma análise discursiva de i...
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Veröffentlicht in: | Boletim Gepem 2023-12, Vol.83 (83), p.155-176 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O artigo teve por objetivo analisar o conteúdo de Análise Combinatória em 10 coleções de livros didáticos, referentes às obras didáticas específicas, que foram aprovadas pelo PNLD 2021, de forma transversalizada aos Estudos de Gênero e Sexualidade. Isso aconteceu mediante uma análise discursiva de inspiração foucaultiana, em que buscou-se entender as relações de poder relacionadas à heteronormatividade que atravessam o conteúdo de Análise Combinatória. Os resultados mostraram que o referido conteúdo é constituído por enunciados, cujas regras fixam um único tipo de casal, o heterossexual, e um único tipo de família, a nuclear, formada por pai/homem, mãe/mulher e filhos. Isso significa que, ao mesmo tempo que um importante conteúdo de matemática é ensinado, também é um único modo de ser, estar e viver em sociedade, compactuando com verdades construídas e difundidas por alguns discursos, como o neopentecostal, neoliberal e o científico biológico. Por isso, a necessidade de se praticar uma pedagogia queer nos currículos de matemática, com fins de celebrar a diversidade e não a naturalização de um único estilo de sociedade. |
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ISSN: | 0104-9739 2176-2988 |
DOI: | 10.4322/gepem.2023.016 |