Síndromes de polinização ocorrentes em uma área de Mata Atlântica, Paraíba, Brasil

http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n4p83Objetivou-se identificar as síndromes de polinização das espécies vegetais ocorrentes na Mata do Buraquinho, PB. Analisaram-se as relações existentes entre os atributos florais das espécies vegetais e as recompensas oferecidas ao polinizador. Das 88 es...

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Veröffentlicht in:Biotemas 2009-06, Vol.22 (4), p.83-94
Hauptverfasser: Araújo, Jussiara De Lima Oliveira, Quirino, Zelma Glebya Maciel, Gadelha Neto, Pedro Da Costa, Araújo, Afrânio César de
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n4p83Objetivou-se identificar as síndromes de polinização das espécies vegetais ocorrentes na Mata do Buraquinho, PB. Analisaram-se as relações existentes entre os atributos florais das espécies vegetais e as recompensas oferecidas ao polinizador. Das 88 espécies estudadas 50,2% eram de flores claras e 48,7% vistosas, representadas principalmente por árvores e arbustos. A maioria das espécies (66%) apresentou flores pequenas, seguidas de flores grandes e médias. A maior parte dos arbustos, trepadeiras e ervas apresentam flores pequenas. A unidade de polinização mais frequente foi a coletivista (71,5%). As árvores obtiveram porcentagem maior entre as espécies coletivistas (30,1%). O tubo foi o tipo floral predominante (72,7%), seguido de disco (14,7%), estandarte (11,3%) e inconspícuo (1,3%). Flores actinomorfas foram a maioria (60,2%) enquanto que 38,6 % foram zigomorfas. Quanto aos sistemas sexuais 88,6% foram de flores hermafroditas enquanto que 8% foram monóicas e apenas 3,4% dióicas. O recurso mais frequente foi néctar (64,7%), seguido de pólen (14,7%), néctar/pólen (12,5%) e óleo (1,1%). Entre as síndromes de polinização a entomofilia predominou, sendo melitofilia 57%, psicofilia 14,7% e outros insetos 16,8%. A melitofilia foi mais representativa entre as árvores. A ornitofilia e a quiropterofilia, que representaram, respectivamente, 7 e 3,4%, não foram encontradas entre os arbustos.
ISSN:0103-1643
2175-7925
DOI:10.5007/2175-7925.2009v22n4p83